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Lista de Discussão sobre Huna
Pierre Weil, nasceu para o céu...
Educação para a PAZ
Homenagem
Pierre Weil
Homenagem
Como diz Jean-Yves Leloup:
«Nosso amigo Pierre Weil nos deixou - ele deixou seus limites para ser "um" com este Infinito cuja intuição e pressentimento ele tinha desde a sua mais tenra infância.
Sentiremos falta da sua presença forte e frágil ao nosso lado, temos o direito de chorar... no entanto, devemos nos lembrar das suas palavras:
"Saibam que a morte não existe enquanto desaparecimento definitivo da nossa existência; é apenas uma transformação, uma mudança de estado de consciência, comparável ao sonho e ao sono profundo...
Se compreendermos isso, poderemos ficar contentes, lúcidos e estar em paz... enviem do fundo do seu coração um voto para que este estado se comunique a todos os seres vivos..."
Nossas lágrimas serão, então, como as lágrimas do mestre, que ele frequentemente mencionou: lágrimas de compaixão.
Que as sementes de consciência e de paz que ele plantou em nós e nas obras que ele fundou continuem a florescer e a dar o seu fruto.
De agora em diante, que a sua presença, "clara e infinita luz", nos acompanhe...
Jean-Yves Leloup»
Para saber mais sobre:
História da UNIPAZ - http://www.unipaz.org.br/quem/pierre.htm
UNIPAZ - Campus de Portugal - http://www.unipaz.pt
Evento FIB (Felicidade Interna Bruta)
Mergulho Interno
Observe em sí mesmo algo que quer trabalhar. Pense quais são as áreas da vida nas quais sente maior dificuldade, como por exemplo, um conflito, uma sensação de fracasso.
Escolha um tema e perceba quais são suas reações e comportamentos
Personifique em seu imaginário um simbolo, um Ser, um animal de Poder, que represente seu Divino. E peça para que essa força vá junto com você, que faça uma viagem para dentro de si, para investigar uma memória que pode ser a causadora de seu dificuldade no momento presente.
Você pode determinar que deseja ir para memória que deu origem a um trauma, ou a um complexo muito arraigado, ou ao padrão de repetição que você reconhece em sua vida.
Vá viajando para dentro de sí mesmo, como se pegasse um submarino que é capaz de penetrar nas profundezas de si mesmo e observasse tudo do lado de dentro, protegido, porem capaz de ver e sentir tudo.
Com isso, você poderá ver cenas, pessoas, lembranças, emoções que estão dentro de você.
Vá limpando isso com ajuda do seu Divino, peça para que ele retire tudo isso e transmute em luz.
Pergunte qual foi o aprendizado para você. O que você desenvolveu a partir dessa vivencia.
Assim que compreender isso, peça para liberar todas essas lembranças que estão registradas no seu Eu Básico para elevar ao Divino e transmutá-los ao vazio.
Você poderá anotar tudo isso em seu caderno e investigar que tipo de crença foi criada a partir desses acontecimentos que vieram a tona.
Assim consciente de tudo, terá mais condições de liberar tudo isso ao vazio. Libertando-se de cargas do passado.
Cida Medeiros
Psicofilosofia Huna
controvertida. Para situar nossos leitores sintetizamos o pensamento de seus
principais pesquisadores:
- Max Freedom Long diz que se originou de um povo que partiu do Egito
através do Mar Vermelho, e que, em canoas chegou ao Havaí.
- Serge King diz que se origina de estelares , os quais vieram da
Constelação da Plêiades, tendo um dos grupos se estabelecido na Terra, num
continente no Oceano Pacifico, o qual era denominado de Mu e seus habitantes
de povo de Mu. Este continente submergiu e formou-se a Polinésia. Criaram
uma língua que é falada em toda Polinésia.
- Leinani Melville em seu livro "Children of the Rainbow" diz que:
"os nativos contavam que seus ancestrais tinham originariamente descido do
céu. Os havaianos primitivos eram do Havai'. Eles haviam nascido no Havai'i
no princípio da era humana. De acordo com os antigos cânticos da criação,
foram a primeira raça humana a ocupar essa terra. Seus primeiros
progenitores eram conhecidos como Mu. Os Mu conheciam sua terra natal por
diversos nomes. Havai'i agora pronunciado Hawai'i era apenas um deles. Era
às vezes chamado de Havai'i - ti - Havai'i, onde a vida surgiu e se
desenvolveu. Havai'i originariamente, referia-se ao enorme continente que
existiu em tempos pré-históricos no Oceano Pacífico e não, ao belo cordão de
ilhas esmeraldas que hoje são conhecidas como Ilhas Havaianas. Foi nesse
continente perdido, que os extintos Mu viveram. As atuais ilhas, são os
antigos picos das montanhas do continente que submergiu, que foi partido em
pedaços por terremotos, destroçado por maremotos de vagalhões gigantescos,
despedaçados por erupções vulcânicas. A tradição foi passada por alguns
habitantes de Mu, que sobreviveram ao cataclismo que destruiu a antiga
civilização. Esses poucos sobreviventes preservaram as tradições de seus
antepassados e as passaram para a geração seguinte. Esse costume continuou
por séculos, até mesmo por milhares de anos, até que o Capitão James Cook, o
navegador Inglês, descobriu os remotos descendentes de Mu, vivendo nas
selvas do Havaí. O Havai'i era às vezes chamado de A Terra de Rua (Ta aina o
Rua). Rua significa crescimento e desenvolvimento pelo fogo. O povo de Mu
muitas vezes, chamava sua terra natal de Ta Rua ou Rani (buraco, ou cratera
do céu). Era mais popularmente conhecida como Ta Rua. O povo de Mu era
definido pelos tahuna como predecessores, pessoas pequenas, que formaram a
primeira civilização do mundo; pessoas silenciosas que se moviam quietamente
e trabalhavam sem barulho, pessoas reservadas que preservaram o seu
conhecimento em silêncio. Referem-se a eles como uma raça de pessoas
lendárias, que viveram no Havai´i, há muito tempo. Os homens sábios do
antigo Havaí, que criaram o nome Teave, esconderam dentro da sua Huna
(abismos profundos) o simbolismo esotérico do seu significado. Baseado em
pesquisas e traduções de cânticos antigos fica claro que a denominação foi
criada no continente perdido de Mu, hoje conhecido pelo nome científico de
Lemúria. Aquele continente hoje submerso, era às vezes, chamado pelos
antigos havaianos, de A grande ilha escondida de Tane. Mais popularmente era
conhecida pelos nomes de Ta Rua ou Havai'i-ti, Havai'i, onde a vida surgiu
para a existência e expandiu-se em crescimento. Os primeiros habitantes
daquela terra esquecida eram conhecidos como os Mu. Eles foram os
antepassados dos havaianos de hoje e deram origem à civilização mais antiga
do mundo e à sua estrutura religiosa" .
- James Churchward em seu livro "Continente Perdido de Mu" fala sobre um
antigo continente no Oceano Pacífico que era habitado por um povo com uma
civilização mais evoluída do que a atual e que submergiu devido a grandes
cataclismos por volta de treze mil e quinhentos atrás. Baseou seus estudos
na tradução de escritas em pranchas feitas de argila, que encontrou num
mosteiro na Índia. A escrita era em uma língua praticamente desconhecida. O
monge responsável pela guarda desse segredo ensinou-lhe a língua e
traduziram juntos todas elas. Posteriormente encontrou em mais de duas mil
pedras, escritas na mesma língua, descobertas no México por Nínive, a mesma
história das encontradas na Índia. Deu a esse continente o nome de
"Continente de Mu" e a seus habitantes o nome de "Povo de Mu". A nosso ver,
a teoria de Churchward e de Leinani Melville são as que mais se aproximam
das lendas havaianas narradas no Tumuripo - o Livro da Criação -, deixado
pelos mestres kahuna.
Se você quiser se aprofundar nesse tema, sugerimos a leitura de textos que
se encontram na seção Estudos Básicos, deste site, e da bibliografia abaixo
indicada.
Bibliografia
Cartas sobre Huna - Dr. E. Otha Wingo
Continente Perdido de Mu - James Churchward
Children of the Rainbow - Leinani Melville
Ciência Secreta em Ação - Max Freedom Long
Milagres da Ciência Secreta - Max Freedom Long
Kahuna Healing - Serge King
Urban Shaman - Serge King
O Desejo de Permanência por Krishnamurti
Krishnamurti
Entre as circunstâncias mutantes da vida existe algo permanente? Existe alguma relação entre nós próprios e a constante mutação ao nosso redor? Se admitíssemos que tudo é mutável, inclusive nós próprios, então jamais existiria a idéia de permanência. Se nos imaginássemos num estado de continuo movimento, então não haveria conflito entre as circunstâncias mutantes da vida e aquilo que agora supomos ser permanente.
Existe em nós uma profunda e radicada esperança ou certeza de que existe algo permanente no meio da contínua mutação e isto cria o conflito. Vemos que a mutação existe ao redor de nós. Vemos tudo decaindo, fenecendo. Vemos cataclismos, guerras, fome, morte, insegurança, desilusão. Tudo que nos cerca está em constante mutação vindo-a-ser e decaindo. Todas as coisas se gastam pelo uso. Nada há e permanente ao redor de nós. Em nossas instituições, em nossas morais, nossas teorias de governo, de economia, de relações sociais – em todas as coisas existe fluxo, existe mudança.
E entretanto, no meio dessa impermanência, sentimos que existe permanência; estando insatisfeitos com essa impermanência, criamos um estado de permanência, gerando, por esse modo, conflito entre o que se supõe ser permanente e o que é mutante, o transitório. Mas se percebêssemos que tudo, inclusive nós mesmos, o “eu” é transitório, e também o são as coisas ambientes da vida, certamente não haveria então esse irônico conflito.
O que é que exige permanência, segurança, que anseia pela continuidade? É nessa exigência que se baseiam todas as nossas relações sociais e morais.
Se vocês realmente acreditassem ou sentissem profundamente, por vocês mesmos, a incessante mutação da vida, então jamais existiria ansiedade pela segurança, pela permanência. Mas porque existe uma profunda ansiedade pela permanência, nós criamos uma parede estanque contra o movimento da vida.
Portanto, o conflito existe entre os valores mutantes da vida e o desejo que está procurando permanência. Se sentíssemos e compreendêssemos profundamente a impermanência de nós próprios e das coisas deste mundo, então haveria o cessar do amargo conflito, das dores e temores. Então não haveria apego, de onde surge a luta social e individual.
O que é pois essa coisa que se atribui permanência e está sempre procurando uma continuidade ulterior? Não podemos investigar isto inteligentemente se não analisarmos e compreendermos a capacidade critica em si mesma.
A nossa capacidade critica brota dos preconceitos, das crenças, das teorias, das esperanças, etc., ou do que denominamos experiência. A experiência baseia-se na tradição, nas memórias acumuladas. A nossa experiência está sempre matizada pelo passado. Se vocês acreditam em Deus, talvez possam ter o que chamam de uma experiência divina. Certamente esta não é uma experiência verdadeira. Tem sido gravado em nossas mentes, através dos séculos, que existe Deus, e de acordo com esse condicionamento nós temos uma experiência. Esta não é uma experiência de primeira mão, verdadeira.
A mente condicionada atuando de um modo condicionado não pode experimentar completamente. Tal mente é incapaz de plenamente experimentar a realidade ou a não-realidade e Deus. Do mesmo modo, a mente que já está preconcebida pelo desejo consciente ou inconsciente do permanente não pode compreender a realidade como plenitude. Toda pesquisa de tal mente preconcebida é apenas um novo fortalecimento desse preconceito.
A busca e a ânsia pela imortalidade são o incitamento das memórias acumuladas da consciência individual, o “eu”, com seus temores e esperanças, amores e ódios. Esse “eu” fraciona-se em várias partes em conflito: o superior e o inferior, o permanente e o transitório, e assim por diante. Esse “eu”em seu desejo de perpetuar-se, procura e utiliza outros modos e meios de se entrincheirar.
Talvez alguns de vocês possam dizer a si mesmos: “Certamente, com o desaparecimento dessas ansiedades, deve haver realidade”. O próprio desejo de saber se existe algo além da consciência em conflito da existência é uma indicação de que a mente está procurando uma segurança, uma certeza, uma recompensa para seus esforços.
Vemos como é criada uma resistência contra outra, e essa resistência, através das memórias acumulativas, através da experiência, é cada vez mais fortalecida, tornando-se cada vez mais consciente de si mesma.
Assim, existe a vossa resistência e a do vosso próximo, da sociedade. O ajustamento entre duas ou mais resistências é chamado relações mútuas, sobre que é construída a moralidade.
Onde há amor, não há a consciência das relações mútuas. É só num estado de resistência que pode haver esta consciência, que é apenas um ajustamento entre conflitos em oposição.
O conflito não existe somente entre várias resistências, mas também dentro de si mesmo, dentro da qualidade permanente e impermanente da própria resistência.
Existe algo permanente nessa resistência? Vemos que a resistência pode perpetuar-se por meio da aquisição, da ignorância, por meio da consciente ou inconsciente ansiedade da experiência. Mas certamente essa continuação não é eterna; ela é apenas a perpetuação do conflito.
O que chamamos permanente na resistência é apenas parte da própria resistência, e, portanto, parte do conflito. Assim, em si mesma, não é o eterno, o permanente.
Onde existe falta de plenitude, não-preenchimento, existe a ansiedade de continuação que cria a resistência, e esta resistência dá a si mesma a qualidade de permanência.
Aquilo a que a mente se agarra como sendo permanente é em sua própria essência o transitório. É o produto da ignorância, do medo e da ansiedade.
Se entendemos isto, então vemos que o problema não é de uma resistência em conflito com outra, mas como esta resistência vem a ser e como pode ser dissolvida. Quando defrontamos este problema profundamente, existe um novo despertar, um estado que pode ser chamado amor.
Krishnamurti – Holanda 1937
Ike
Cida Medeiros
Assunto: IKE - O PRIMEIRO PRINCÍPIO DA HUNA
Pessoal: Gostaria de introduzir - aos poucos - os 7 princípios da
Huna, do ponto de vista do Xamã Aventureiro: aventureiro não no
sentido leviano, mas no sentido daquele que não luta contra nada mas
aprende com tudo - afinal, a própria Huna ensina que, tudo aquilo
contra o qual lutamos e a que resistimos, torna-se mais forte.
Apresento o primeiro princípio - IKE - e estou utilizando textos de
Serge King, devidamente reconhecidos ao final. Achei oportuno e
interessante introduzir uma outra perspectiva. Seria, ainda,
interessante ter seus comentários, como feedback. Abraço a todos e
Aloha. Vivi.
O PRIMEIRO PRINCÍPIO XAMÂNICO
IKE - O MUNDO É AQUILO QUE VOCÊ PENSA QUE ELE SEJA
"A mais ampla categoria de idéias que afetam nossa vida se compõem
de opiniões que, podemos dizer, são o mesmo que crenças. As
opiniões são idéias a respeito de fatos, e afetam apenas algumas
pessoas por algum tempo. Não obstante, são muito poderosas, porque
são as opiniões a respeito da vida que determinam como você se
sente, o que você faz, como se relaciona com as outras pessoas e com
o restante de sua experiência pessoal. As opiniões diferem
acentuadamente dos fatos, uma vez que podem ser mudadas. E, à
medida que as opiniões mudam, o mesmo acontece com a sua vivência
dos fatos.
O que leva muitas pessoas a terem problemas é a sua tendência a
confundir opiniões e fatos. Em outras palavras, elas tratam suas
opiniões como se fossem fatos da vida, em vez de vê-las como idéias
a respeito de fatos. Eis alguns exemplos típicos de opiniões que
algumas pessoas chamam de fatos:
A vida é uma batalha.
O sucesso depende da sorte.
Tudo o que acontece depende do destino.
Sou impotente para lutar contra as forças que me rodeiam.
Sou incompetente e desprezível.
O mundo é um lugar amoroso e estimulante.
Sou capaz de fazer qualquer coisa que me disponha a fazer.
A experiência é previsível (ou imprevisível).
Vamos extrair os fatos das opiniões acima:
A vida é.
O sucesso é.
Tudo o que acontece é.
Eu sou.
O mundo é.
Sou capaz de fazer.
A experiência é.
Estes são os fatos. Qualquer coisa que se lhes acrescente é uma
opinião. Como se pode ver, as opiniões podem ser positivas ou
negativas. O importante, contudo, é que, sejam elas quais forem,
governarão a sua experiência." (**)
Resumindo: sua vida reflete suas opiniões; todos os problemas são
causados por um conflito de idéias; suas únicas limitações são
aquelas com as quais você concorda; mude suas opiniões e escolha
suas experiências.
Vamos recriar nossa estrutura de pensamento. Aproveitemos o que já
é bom, aprimoremos o que pode ser melhorado e eliminemos o que está
ruim.
O Primeiro Princípio: IKE - O Mundo É Aquilo que Você Pensa que Ele
Seja
meio-cheia ou meio-vazia. Dependendo de seus planos, a chuva pode
ser boa para a colheita ou má para o piquenique. Dependendo de sua
atitude, um problema pode ser um obstáculo ou um desafio. Estas são
maneiras claras, óbvias e compreensíveis pelas quais nosso modo de
pensar afeta nossas experiências. De uma maneira mais sutil - porém
muito bem documentada nos campos da psicosomática, psicoimunologia e
psicologia motivacional - sabemos que os pensamentos de temor,
preocupação, raiva e ressentimento podem nos fazer cair doentes e
diminuir nossa eficácia; ao mesmo tempo, pensamentos de confiança,
determinação, amor e perdão podem-nos fazer sentir bem e aumentar
nosso desempenho."
Corolário: Tudo É um Sonho
Para os xamãs, sonhamos nossa vida, trazendo-a à existência. Isto
não significa que a vida seja uma ilusão. Significa que os sonhos
são a realidade e que a realidade é um sonho. Assim, a realidade
que ora experimentamos é fruto daquilo que pensamos e de nossas
opiniões, tanto quanto a realidade que outros experimentam
igualmente é fruto de seus pensamentos e opiniões. E, não nos
esqueçamos, as opiniões que temos a respeito das coisas são crenças
que regem nossa vida. E, de onde vêm essas opiniões? De nossas
lembranças - por preceito ou por exemplo de outros (familiares,
amigos, conhecidos, TV, mídia em geral etc.).
Serge King nos dá o exemplo a respeito de batermos com a mão em uma
parede. Diz ele: "Ao bater na parede, você não estava batendo em um
objeto sólido. Ao invés disso, dois campos de energia se
encontraram e a informação foi transmitida ao seu cérebro, onde foi
interpretada por você, com base na memória, como sendo a experiência
de se bater em uma parede."
Pode-se assim ver que interpretamos o mundo fenomênico - as
mensagens enviadas ao nosso cérebro por quaisquer sentidos - com
base no que alguém definiu, nos nomes e descrição feitos por alguém,
que chegaram até nós e nós os gravamos em nossa memória. Alguém
poderia, segundo o exemplo da parede e da mão, haver definido tal
ação da maneira que ele descreveu; ou seja, não como sendo a parede
um objeto sólido; mas que "quando dois campos de energia vibrando de
maneira semelhante se encontram, um interfere no outro". Mesmo
porque, se nossa mão vibrasse em uma freqüência diferente daquela da
parede, a primeira atravessaria a última! Então, a parede é sólida
ou não? SIM E NÃO. SIM, para aqueles "objetos" cujo campo de
energia vibra de maneira semelhante a ela. E NÃO para aqueles cujo
campo de energia vibra em freqüência diferente. Como definir,
então, as coisas? Simples: percebendo que o que parece ser
realidade exterior está, em verdade, dentro de nossa cabeça. Como
diz o autor: "Ora, isto parece ser um sonho, não?"
Os sonhos, muitas vezes, são tão "reais", que pensamos estar
acordados! E, às vezes, a "realidade" é tão quimérica, que
parecemos estar sonhando! Como diz o autor, só diferençamos os
estados de adormecimento/sonho e de estar acordado/realidade, porque
neste último há mais lembranças com as quais podemos nos
identificar, nos conectar. Porém, do ponto-de-vista da Huna, "as
lembranças são apenas outros sonhos".
Uma nota importante do autor: quando classificamos de alucinação os
sonhos de outras pessoas que possam estar em outros estados de
consciência - místicos, bêbedos, esquizofrênicos, usuários de
drogas, insones, enfermos, idosos, crianças ou xamãs - na verdade
estamos, sem o saber, dizendo "seu sonho não combina com o meu
sonho" (alucinação é uma palavra grega que quer dizer exatamente
isto) - ou, "sua realidade não combina com a minha".
Definimos como sendo a realidade aquelas experiências que foram
tidas por mais alguém. No entanto, se um grande número de pessoas
houver tido uma experiência que nos desagrada ou deixa zangados - ou
ainda porque fomos "deixados de lado" e não participamos dela,temos
a tendência de defini-la como "alucinação de massa". "Para os
xamãs, a experiência a que chamamos de realidade diária é uma
alucinação em massa; ou, colocando de maneira mais polida, um sonho
compartilhado. É como se todos estivéssemos tendo nossos próprios
sonhos individuais sobre a vida, e o compartilhamento dos mesmos
ocorra em momentos ou pontos de concordância ou consenso."
Para os xamãs urbanos , há um propósito nesse ponto-de-vista. "Se a
vida é um sonho, e se podemos acordar por completo dentro dele,
então podemos modificar o sonho, modificando nosso modo de sonhar."
Mais adiante no livro, o autor explorará muitas maneiras de
modificar o sonho da vida "e isto poderá vir a trabalhar grandemente
em seu favor, quer você decida que a vida é um sonho ou não. Porém,
para aqueles que ousam fazer experiências com essa idéia, abrir-se-á
uma aventura rica e repleta de desafios; e oportunidades abrir-se-ão
para você."
Corolário: Todos os Sistemas São Arbitrários
"Por eras incontáveis os seres humanos têm buscado encontrar
o Significado Último e a Verdade Absoluta, algo sólido e eterno em
que se agarrar. Tentaram o Misticismo, Religião, Ciência,
Metafísica, Arte e Filosofia para extrair algum sentido da vida,
para que se sentissem mais seguros dentro de si mesmos; e, não raro,
para que controlassem a vida a fim de se sentirem mais seguros fora
de si mesmos.
Os xamãs inventaram uma solução própria para o problema do
significado, utilizando uma extensão lógica das idéias de que tudo é
um sonho e de que o mundo é o que você pensa que ele seja. Se isto
for aceito como suposições básicas, então obviamente todos os
significados são inventados e a Verdade Absoluta é o que você
decidir que ela seja. O significado da experiência depende de sua
interpretação dessa verdade ou de sua decisão de aceitar a
interpretação de outra pessoa; e a decisão de aceitar uma suposição
básica é igualmente arbitrária. Portanto, todos os sistemas que
descrevem a vida e como ela opera são arbitrariamente elaborados ou
inventados com base em certas decisões de se aceitar certas
interpretações de certas experiências. Assim, o que realmente
importa não é se um sistema em particular é verdadeiro (um conceito
arbitrário); mas sim se ele funciona bem para você. O sistema
conhecido como Huna , com seus sete princípios, é reconhecido como
sendo tão arbitrário e inventado quanto qualquer outro sistema.
Assim, não é ele apresentado como sendo a Verdade, mas como um
conjunto de hipóteses que permitem a você praticar o xamanismo mais
eficazmente. É como que aprender as escalas musicais ou as regras
da perspectiva na pintura, para que você possa praticar essas artes
com maior eficácia. Os princípios de qualquer arte ou ofício são
úteis para a prática destes; porém, não necessariamente são
aplicáveis a um outro tipo diferente de arte ou ofício ou a um outro
aspecto da vida. Eis porque os sete princípios a serem apresentados
aqui não o serão como se dogmas fossem; eis porque eles não têm de
ser defendidos. Se eles funcionarem para você, utilize-os; do
contrário, então use alguma outra coisa. O xamã sábio se sente
livre para modificar sistemas à vontade, segundo a situação que tem
em mãos. Este corolário também permite uma grande gama de
tolerância para com outros sistemas, porque eles não são vistos como
antagônicos ou ameaçadores, mas como meramente pontos-de-vista
diferentes."
Exercício: Explorando o Poder do Pensamento
EXERCÍCIO DE CURA ENERGÉTICA
1. Feche os olhos. Respire profundamente três vezes.
Visualize o sol, grande, brilhante, quente. Sinta seu calor, seu
poder, sua energia, sua luz. Perceba que o sol é vida e possui
qualidades depurativas e curativas extraordinárias.
2. Miniaturize o sol - apenas o tamanho, não as suas
características ou poder. Traga-o para dentro de uma bola de
aproximadamente 30cm. de diâmetro, postada logo acima da cabeça.
3. Vagarosamente, e sem perder a noção de sua força e poder de
cura, traga essa bola de sol para baixo, fazendo-a penetrar no alto
da cabeça, entrando pelo corpo, e fazendo com que ela cure todo ou
seu ser; ou, se assim preferir, concentre-a em uma parte específica
do corpo.
4. Imagine que o local desejado - seu corpo todo ou uma parte
dele - está sendo curado nesse momento.
5. Agradeça e devolva a luz para o sol, até precisar dela
novamente.
6. Respire profundamente três vezes e abra os olhos."
Urbano, não traduzido nem publicado em português).
Pensamento, 1981.
Amar e Ser Amado
É importante notar que se a pessoa não se sente preparada para receber e nem
dar afeto e tão pouco se sente a vontade com o toque amoroso e aproximação física que não esteja condicionada a uma relação amorosa de natureza intima e sexual, pode estar com dificuldades de se expressar mais plenamente em seus relacionamentos próximos e de estabelecer vínculos saudáveis e mais plenos em qualidade afetiva.
Casais, que não conseguem realizar trocas afetivas que possam ir além da intimidade sexual, podem sofrer de uma carência crônica de afeto e criar distorções na intimidade e na relação.
Poderíamos chamar isso de economia de afeto, produzindo miséria afetiva.
Cida Medeiros reflete sobre o Saber dizer Não.
Refletir sobre a postura unilateral, como uma forma de perceber a realidade e decidir sobre a mesma.
Precisamos dizer não para coisas que não nos fazem bem e a pessoas que nos desrespeitaram e nos descriminam.
Devemos falar sim à relações saudáveis, baseadas na honestidade e na verdade.
E sobretudo, desenvolver a capacidade de sermos amigos, primeiramente, cuidando do "Ser" que habita em nossa casa interior e reservando tempo para que o amor possa fluir em nossa vida.
Fazer escolhas saudáveis.
Estar a serviço da coletividade e dos pequenos gestos que podem enriquecer o dia de todas as pessoas com as quais nos encontramos.
"A Grande Obra e o Auto-conhecimento."
A Pedra Filosofal
O Alquimista em busca da Pedra Filosofal. Uma metáfora para os buscadores espirituais que através do auto-conhecimento transformam sua natureza inferior em consciência, ganhando mais saúde, felicidade e longevidade.
Pois, corpo sã, mente sã.
Segue abaixo, o relato sobre a "Grande Obra", Alquimia e a Pedra Filosofal.
Cida Medeiros
Quem já não ouviu falar acerca dos respeitáveis filósofos, médicos, químicos e
intelectuais que passaram boa parte da sua vida diante de seu laboratório alquímico
tentando decifrar o enigma da pedra filosofal, tão comentada nos círculos iniciáticos da Idade Média?
Terapia Kahuna
É importante citar a questão do poder e da Manipulação no processo terapêutico.
"Quando o Terapeuta na relação com seu paciente acredita que o mesmo é doente e o terapeuta se julga melhor, superior, salvador e acima, ele estabelece uma relação desigual e doentia"
A Postura e o olhar do Kahuna ou do Kupua é:
"Você veio até mim para me trazer uma oportunidade de olhar o que está acontecendo comigo"
O Terapeuta Kupua na relação com seu cliente/paciente, coloca-se como facilitador da cura através da sintonia com o Eu Superior.
Ele faz a pergunta ao Eu Superior - Aumakua da seguinte forma:
- "Eu Superior, Espírito Parental totalmente confiável, o que está acontecendo comigo para ter causado esse problema? Como posso resolver esse problema dentro de mim? Reparar isso, desde o início dos tempos?"
E nessa sintonia, aguarda as mensagens e preces que podem ser realizadas, condutas e praticas para realizar Kala e liberar o fluxo de energia de cura do Eu Superior e dissolver os mandatos auto-limitantes que o Eu Básico carrega promovendo assim um a cura conjunta.
Essa é uma das práticas da Cura Kahuna.
por Cida Medeiros
Seres de Andrômeda
Andrômeda é uma galáxia lumínica cujos seres seriam percebidos por nós como pontos de luz
Andrômeda é uma galáxia próxima à Via Láctea, a 2,9 mil anos-luz de distância da Terra. Na vastidão de mundos habitados dessa parte do Universo, existem seres que já transmutaram toda a matéria densa e seriam percebidos por nós apenas como pontos de luz - como Anfaten, o ser que se apresenta por meio da canalização transcrita a seguir e conta um pouco como é sua galáxia.
Somos apenas emissores de energia, contidos em feixes lumínicos, advindos de Andrômeda. Nos apresentamos aqui, em nome de Metatron, um Ser de Luz dos Universos e dos Céus Superiores.
Para vocês, somos seres sem formas definidas. Estamos alcançando este canal por meio de flashes energéticos, ondas que viajam nos espaços interdimensionais.
Estamos utilizando a expansão de seus duplos etéricos (periespírito) para nos comunicar, mesmo através de feixes de luz. Por ser o nosso contato muito potente, temos necessidade da rede dos perispíritos, porque uma emissão de luz diretamente através do chacra coronário queimaria todos os seus neurônios. Então, precisamos mandar um feixe que se abre e agasalha toda a malha periespiritual, envolvendo-a como uma ameba. Esta rede se expande e por ela penetram milhares de pontos para evitar um único flash, o que iria ser irremediável e mortal.
A função de Andrômeda no processo universal é ser um Portal de Luz. Servimos como um quartzo, passando as informações cristalizadas para trilhões de planetas habitados. Nossa função não é a interferência física, mas, sim, de troca de conhecimentos e aceleramento dos processos.
Nós já transmutamos toda a matéria densa. Nossa civilização seria de difícil compreensão para vocês. A luz é o nosso objetivo principal. Estamos localizados na luz e existem intensidades diversas na luz, também.
Anfaten seria o mais próximo do que vocês poderiam reconhecer como um nome individual para o seu mundo físico. Eu sou como uma pequena estrela, num pequeno foco de luz, no meio de uma galáxia lumínica que é Andrômeda. Não existe em nosso sistema nada similar à sua vida física. Somos como pontos de luz mergulhados na enormidade e esplendor da Luz Divina de Andrômeda.
Não possuimos naves, mas, no conceito empregado por vocês, utilizamos veículos de luz quando necessário. O processo não é em nada similar ao que vocês possuem aqui. Não sou um ser da maneira como vocês percebem, mas se formos por esse caminho, faremos um livro e este não é o objetivo de nossos contatos, voltaremos a falar detalhadamente sobre Andrômeda em outra ocasião.
Há cerca de três mil seres de Andrômeda encarnando na Terra nesta fase de transição planetária. Eles vêm com a missão de auxiliar nossa humanidade a elevar a vibração do planeta e a romper os padrões mentais que nos prendem à Terceira Dimensão.
Fonte: http://www.vialuz.com/linkArticles.do?id=449&typeId=1
Autor: sem
Canal: Heloísa Fagundes
Data: 20/11/2006 - 20:57:42
Krishnamurti - O que e a mente
Cida Medeiros
Estudo aponta elo entre incenso e câncer
Cida Medeiros
Segundo estudo dinamarquês, hábito diário de inalar a fumaça aumentaria risco de câncer no trato respiratório em até 8 vezes
Doença seria causada por substâncias cancerígenas, como benzeno; risco seria só para quem usa diariamente, por horas e durante anos
CLÁUDIA COLLUCCI
DA REPORTAGEM LOCAL
Inalar a fumaça de incenso diariamente pode aumentar os riscos de câncer no sistema respiratório, aponta um estudo dinamarquês publicado na edição on-line da revista científica "Cancer". A suspeita é que a doença seja causada por substâncias cancerígenas, como o benzeno, presentes no incenso.
No entanto, médicos avaliam que o risco exista apenas para as pessoas que usam o produto diariamente, várias horas seguidas e durante anos.
Os pesquisadores acompanharam, por 12 anos, 61.320 chineses (homens e mulheres) com idades entre 45 e 74 anos, que viviam em Cingapura, e descobriram uma associação entre uso excessivo de incenso e cânceres respiratórios -como nasal, oral e de garganta.
No trabalho, foram excluídos outros fatores de risco, como tabagismo, dieta inadequada, abuso do álcool e tumores.
Segundo o médico Jeppe T. Friborg, do departamento de pesquisa epidemiológica do Statens Serum Institute de Copenhague (Dinamarca), que liderou os estudos, pesquisas anteriores já demonstraram a presença de substâncias cancerígenas em incensos, mas essa foi a primeira vez que se conseguiu relacionar o uso desses produtos com o aumento de risco para o câncer.
Após o acompanhamento, explica Friborg, 325 homens e mulheres desenvolveram câncer no trato respiratório. Segundo o médico, os chineses que usavam incensos diariamente tiveram até oito vezes mais chances de desenvolver câncer no trato respiratório em relação àqueles que não usavam o produto.
"O incenso deve ser usado com cautela. As pessoas devem evitar usá-lo em lugares sem ventilação e por horas."
Outros 821 chineses desenvolveram câncer de pulmão, mas não se estabeleceu uma relação entre esse tipo de câncer e o incenso.
O pneumologista Norman Edelman, diretor da Associação Americana de Pneumologia, afirma que a entidade deve incluir o uso do incenso como um fator de risco para o câncer.
"Não chega nem perto do perigo de se fumar um maço de cigarro por dia, durante 20 anos, mas é perigoso", disse à Folha.
O médico Ciro Kirchenchtejn, professor de pneumologia da Unifesp, afirmou que os resultados mostram que as autoridades públicas precisam estar mais atentas aos incensos comercializados no país.
"Precisamos ter segurança da qualidade. Há muita coisa feita em fundo de quintal", diz.
Em março, a Pro Teste avaliou cinco marcas de incensos vendidos no Brasil e verificou que havia substâncias altamente tóxicas nos produtos.
Fonte: Folha de S. Paulo (28/08/2008)
Campos Energéticos
Somos uma Multidimensionalidade Humana, existimos além do que podemos ver com nossos olhos materiais.
Somos constituídos por Campos Energéticos.
Chacras.
Possuímos um Campo Áurico.
Quando realizamos seções de "Quelação", um trabalho energético desenvolvido por Barbara Brennan, podemos ter inúmeras percepções do que ocorre no nível energético de quem atendemos.
Podemos perceber formas fincadas no corpo espiritual por exemplo...
Uma faca por exemplo, fincada no coração...ela pode ter inúmeras origens, mais o vazamento energético é percebido nesse estado mais ampliado de consciência.
Também são chamadas de Formas Pensamentos.
No trabalho energético, retiramos, limpamos e muitas vezes reconstruimos os Nadis e projetamos muitas vibrações para harmonizar aquele ponto.
Normalmente a pessoa sente um grande alivio.
Essa trabalho de cura espiritual envolve limpeza, reestruturação dos Chakras, realinhamento das linhas ou fios etéricos.
E normalmente, não estamos sós. Sempre estamos em sintonia com uma Egregora espiritual que nos assiste.
Apesar de ser um tratamento de cura energético, ter muita energia espiritual presente é um trabalho realizado dentro de uma consulta particular e é paga.
Cida Medeiros
[Parte 1/2] Meu Derrame de Percepção - Legendado
Essa assunto que esta fartamente veiculada na internet, vem contribuir para a responsabilidade do pensar e até do poder da intenção.
E como nossas escolhas contribuem ou não para o sucesso de nossas realizações.
Em Reportagem vinculada na revista época na semana do dia 16 de junho de 2208, relata a experiência de como uma Médica americana se recuperou de um “derrame cerebral” com muito exercício e pensamento positivo.
Cida Medeiros
Leiam a matéria abaixo:
A FORÇA DA MENTE CONTRA O DERRAME
“Quando acordou na manhã de 10 de dezembro de 1996, a americana Jill Bolte Taylor sentiu uma dor incomum atrás do olho esquerdo. Ela tomou café e seguiu para os exercícios matinais… No banho, já com a visão turva e sem distinguir onde era o começo e o final do próprio braço, ela se deu conta que estava tendo um derrame”.
Em busca do Eu Superior
Informe-se na Paz Geia
Contato: 11– 3846-5211
www.pazgeia.org.br
Cida Medeiros entrevista Jean Nahas - Filosofia HUNA
Falamos sobre o que vem a ser Huna, a Mitologia, sobre os três Eus, Rito Rá, Kala, Hoo'oponopono.
No inicio da gravação, tocamos o cantico sagrado "Ka Lei Aloha i na Kupuna" para que os nossos amados ancestrais kahunas, respeitosamente nos ofertasse benção e inspiração para a gravação.
Foi um encontro Sagrado!
I Parte
II Parte
Link para a página de Jean Nahas em Nova York
Aloha Ho'ola
Cantico Ka Lei Aloha I Na Kupuna
Por Cida Medeiros
Aloha!
Xamã Esquimo no Brasil - Uncle
Cyro Leãoo, Xamã Urbano, iniciado em seu caminho no Xamanismo pela Mestra Xamã Carminha Levy, fundadora da Paz Géia, continua honrando a tradição, espalhado sua sabedoria, engajado em movimentos Inter-religiosos, promovendo a Paz, estabelecendo conexões com a sabedoria nativa de outros povos, colaborando com a Cura, Cyro abre o evento, honrando a presença de todos, acolhendo Uncle, que por conta da chuva foi realizado na Marquise do Ibirapuera.
Uncle conta que infelizmente sua bagagem não chegou, mas, sábio e com ajuda da equipe que promoveu o encontro, foi possível realizar a cerimônia com Maestria, junto ao panorama natural, que o parque Ibirapuera é capaz de oferecer generosamente, em meio a grande São Paulo.
Contando com a presença da Cristiane Boog Facilitadora Oficial do Portal 11:11 no Brasil, que amorosamente, com seu canal sempre apurado, deu a dica do melhor lugar "energético", no extenso lugar da Marquise, para que o evento pudesse ocorrer, assegurando o bem estar de todos. E demonstrando num gesto humilde e fraterno o valor
das pequenas ações que em conjunto formam os grandes encontros.
Aqui, Alexandre Meireles, Babalorixá e Xamã, sendo abraçado por Uncle, que axé, heim Alexandre? Você merece. Um Grande sacerdote espiritual. Xamã e amigo. Do Bem! Foi bom revê-lo, também.
Uncle, inicia contando uma história, vou reproduzir aqui, suas palavras, ele diz:
- Esse Verão.
Uma das pessoas do circulo (cura), um jovem que veio da Holanda, ele se perdeu.
(Nos teremos uma grande cerimônia o ano que vem, diz Uncle) e prossegue:
Tivemos que trazer a policia e vários Helicópteros para procurá-lo. O Jovem não entendeu o poder da Mãe Natureza. Ele pisou no Rio, em menos de um minuto, ficou doente, por causa do frio, caiu no chão e não conseguiu se mexer. Quando trouxemos os helicópteros, ninguém conseguia vê-lo, pois ele estava no chão. Mas com muita sorte ele sobreviveu.
Quando o coração está congelado, você não consegue relacionar-se com a Mãe Natureza. Porque você não compreende o seu poder. A relação entre eu e você vai começar com a natureza, com as quais temos que ter, cada dia, cada momento, mais conexão.
Eu e você nós estamos tão longe, dentro dos nossos corações.
Uncle, continua contando: - Da última vez que estive aqui na Av. Paulista, ninguém me disse "Bom Dia", ninguém me disse oi, olá, era como se eu não existisse. Assim que medimos a distância dos nossos corações.
Nós esquecemos a importância de chegar a um semelhante e dizer Olá.
E segue, contando:
O mundo animal, vai sempre se ver, eles vão sempre se conectar. Mas nos humanos, somos uma espécie muito mais avançada. Mas as coisas simples, as relações humanas, quem se importa com isso? E por isso que fazemos os encontros, para que possamos nos conectar, ao circulo, que não tem começo e nem fim, um não consegue olhar para o outro pelas costas, só consegue olhar para frente e através disso, nós vamos aprender a se relacionar um com os outros e com a Mãe Natureza.
Uncle, continua falando sobre a importância dos quatro elementos, que o fogo é essencial a vida humana, sem ele, morreríamos de frio, não só na Natureza, mais dentro de nosso coração, falou da importância da agua, do ar e da terra. Sem os quatro elementos não haveria vida. Todos morreríamos.
Uncle continuo contando sobre a importância do toque, e do quanto as pessoas tem medo, e se conseguíssemos viver com um pouco mais de toque, o coração gelado, vai se derreter. E quando ele derreter as relações humanas vão se reconstruir. Uncle, continuo com mais alguns ensinamentos e logo encerraram com uma cerimônia especial.
Uncle, fazendo os cânticos sagrados, evocando os poderes, saudando e honrando sua tradição.
Aqui, Cyro, mestre de cerimônia, solicita os representantes espirituais, para vir ao centro do circulo, cantar ou fazer uma oração que represente suas tradições.
Um momento de interiorizarão em respeito ao sagrado que habita em cada um.
Fotos do Evento
Um pouco mais sobre Ucle:
Pertence a uma familia de curadores, na Groenlândia, em uma pacifica comunidade que nunca conheceu a Guerra. Transmite a sabedoria de sua tradição que é milenar, que foi transmitida de geração e geração.
Ele é um Ancião do setor canadense do Instituto Internacional dos Quatro Mundos para o Desenvolvimento Humano e Comunitário, fazendo parte também, Conselho Mundial de Anciões. Recebe convites freqüentes das Nações Unidas e da UNESCO para promover a harmonia inter-racial e intercultural, incluindo as questões indígenas, meio ambiente e a paz de todos os povos.
É membro do Conselho Mundial de Sabedoria, da Comissão Mundial sobre a Espiritualidade e Consciência Global e um Ancião da Fundação de Conexão Tribal.
Por meio da instituição Sirmiq Aattuq - "Derretendo o Gelo no Coração do Homem", Uncle vai realizando trabalhos pelo mundo afora.
Para mim, foi um encontro mágico e sagrado, fiquei feliz em rever amigos, em prestigiar a presença de Uncle pela primeira vez, e poder contar pra vocês, aqui no meu blog.
Cida Medeiros
Derrame Cerebral e o Pensamento Positivo
E como nossas escolhas contribuem ou não para o sucesso de nossas realizações.
E claro, que uma boa dose de amor próprio.
Nessa Reportagem veiculada na revista época na semana do dia 16 de junho de 2008, relata a experiência de como uma Médica americana se recuperou de um “derrame cerebral” com muito exercício e pensamento positivo.
Cida Medeiros
Leiam a matéria abaixo:
A FORÇA DA MENTE CONTRA O DERRAME
“Quando acordou na manhã de 10 de dezembro de 1996, a americana Jill Bolte Taylor sentiu uma dor incomum atrás do olho esquerdo. Ela tomou café e seguiu para os exercícios matinais… No banho, já com a visão turva e sem distinguir onde era o começo e o final do próprio braço, ela se deu conta que estava tendo um derrame”.
Complexos pela visão dos Kahunas
Freud, Jung, Adler, fixaram sua atenção no subconsciente que é semelhante aos que os Kahunas chamam de Eu Básico, deixando de perceber que o Eu Consciente tem fixação similares que também são perigosas.
É possível ter fixação em crenças de maneira consciente, ou opiniões, que é tão prejudicial, quanto as que estão no sub consciente. É o mesmo que dizer que a pessoa pode adotar por exemplo um sistema de crença que é absolutamente prejudicial a evolução de sua consciência e no entanto não se dar conta, exatamente por estar fixada num padrão mental e não perceber ou conceber a visão holográfica da realidade.
O que pode ser considerado com uma fixação de padrão mental o fanático. Aquele que concebe algo com total convicção que não é possível para essa pessoa refletir sobre a possível falha de seu sistema de crença.
Essa pessoa não é capaz de escutar, pois ouvir o outro, pode colocar em xeque a sua maneira de ver as coisas.
Sabemos que um dos sete ensinamentos Xamânicos dos Kahunas, chama-se IKE, que significa dizer que todos os sistemas são arbitrários. Isto é, possuem falhas.
O que o Xamã, ou Kupua busca através da viagem é a visão. É o talento do Xamã habilidoso que busca transcender os sistemas rígidos de conhecimento a fim de alcançar um compreensão maior.
Fechar a mente e fixar-se em um sistema de crença, que pode explicar tudo, reduz a capacidade do Eu, experimentar um campo de conhecimento maior e sorver do Campo de Sabedoria Universal o novo. Experimentar, ouvir com todas as células do corpo, sustentar e então através da virtude do discernimento, permitir que o novo, aconteça.
Para saber se uma pessoa está com uma crença compartilhada pelo Uhane e Unihipili, perceba como a pessoa reage a qualquer insinuação que sua crença não é correta ou que possui falhas, a pessoa, notada mente é tomada por emoção e pode até reagir violentamente. Se a pessoa não está tomado por um complexo, ela pode conversar calmamente e permitir opiniões diversas.
Você pode observar melhor isso ao criticar a religião, e observe a natureza da reação da pessoa.
O Eu Básico é o único responsável pelas reações emocionais.
O Eu Consciente é responsável pelas escolhas conscientes.
Se a pessoa faz "algo", que coloca em prejuízo algo, alguém ou a si mesmo, ou mesmo, faz algo, que é considerado um pecado, por seu sistema de crença religioso, então, se o eu básico e o eu médio concordam com a idéia , o eu básico pode ter uma idéia fixa de que deve receber um castigo pelo
"pecado" cometido. O que pode ocorrer através de doença ou de acidente.
Sentimentos de culpa, normalmente estão associados a complexos e estes, por trás, de situações dolorosas ou doenças. Pois, a idéia está fixada no subconsciente, como parte da culpa. O que é necessario fazer Kala, isto é, conscientizar e muitas vezes reparar. De acordo com o sistema de crença do individuo. Quando Deus é associado a um ser todo poderoso e punitivo, os complexos possuem uma carga de culpa, vergonha e punição muito grande.
Se a pessoa não se dá conta do que se oculta por trás do que esta passando, invariavelmente atrai para sí situações amargas que são auto-punitivas.
Normalmente se a pessoa é educada em virtude de todo o pecado e culpa ser punidos por Deus, que sabe tudo, o que pensamos, sentimos e fazemos, o Eu Básico vai esperar castigos e com isso, atraí-los.
O grande obstáculo é quando o Eu Consciente, também chamado de Eu Médio ou Uhane, não permite diálogo, não aceita pensar, recusa-se a falar sobre o assunto, que as vezes torná-se um dogma, dificultando a solução por intermédio do EU Superior.
É importante notar a sabedoria desse ensinamento. Devemos, ao querer ajudar alguem, saber o sistema de crença que essa pessoa esta inserida.
Fica mais fácil, analisar, o que por ventura esta no subconsciente e possibilitar o caminho da cura por intermédio do Eu Superior ou o Ser Essencial.
Cida Medeiros
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