Cida Medeiros |
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Segue um complemento do Assunto:
Culpa se refere à responsabilidade dada à pessoa por um ato que provocou prejuízo material, moral ou espiritual a si mesma ou a outrem. O processo de identificação e atribuição de culpa pode se dar no plano subjetivo, intersubjetivo e objetivo.
No sentido subjetivo, a culpa é um sentimento que se apresenta à consciência quando o sujeito avalia seus atos de forma negativa, sentindo-se responsável por falhas, erros e imperfeições. O processo pelo qual se dá essa avaliação é estudado pela Ética e pela Psicologia.
No sentido objetivo, ou intersubjetivo, a culpa é um atributo que um grupo aplica a um indivíduo, ao avaliar os seus atos, quando esses atos resultaram em prejuízo a outros ou a todos. O processo pelo qual se atribui a culpa a um indivíduo é discutido pela Ética, pela Sociologia e pelo Direito.
Sentido jurídico
Em direito, culpa é a violação ou inobservância de uma regra, que produz dano aos direitos de outros, por negligência, imprudência ou imperícia, ou seja, em razão da falta de cuidado objetivo. É o erro não-proposital.Diferencia-se do dolo porque, neste, o agente tem a intenção de praticar o fato e produzir determinado resultado: existe a má-fé. Na culpa, o agente não possui a intenção de prejudicar o outro, ou produzir o resultado. Não há má-fé.
Sentido religioso
O sentido religioso de culpa, pelo qual um ato da pessoa recebe uma avaliação negativa da divindade, por consistir na transgressão de um tabu ou de uma norma religiosa. A sanção religiosa é um ato social, e pode corresponder a repreensão e pena objetivas. De outra parte, a culpa religiosa compreende também um estado psicológico, existencial e subjetivo, que propõe a busca de expiação de faltas ante o sagrado como parte da própria experiência religiosa. O termo pecado está geralmente ligado à culpa, no sentido religioso.
Sentido psicológico
Em psicologia discute-se a culpa como o sentimento de culpa ou remorso.O Sentimento de Culpa é o sofrimento obtido após reavaliação de um comportamento passado tido como reprovável por si mesmo. A base deste sentimento, do ponto de vista psicanalítico, é a frustração causada pela distância entre o que não fomos e a imagem criada pelo superego daquilo que achamos que deveríamos ter sido.
Para a Psicologia Humanista-existencial, especialmente a da linha rogeriana, a culpa é um sentimento como outro qualquer e que pode ser "trabalhado" terapeuticamente ao se abordar este sentimento com aquele que sofre. Para esta linha de Psicologia, um sentimento como esse, quando chega a ser considerado um obstáculo por aquele que o sente, é resultado de um inadequado crescimento pessoal mas não é considerado uma patologia. Para os rogerianos, todas as pessoas têm uma tendência a atualização que se dirige para a plena auto-realização; sendo assim, o sentimento de culpa pode ser apenas limitação momentânea no processo de auto-realização.'
A Nível da Alma a culpa tem haver com o modelo de Perfeição e o modelo de paraíso que cada um tem em relação a sua herança cósmica esta na memória celular e podemos dizer que também é Arquetipico. A pessoa pode estar identificada com a Culpa primordial.
Pelos Kahunas a questão de culpa é encarada como uma crença ou fixação no Eu Básico, e se o Eu Básico e o Eu Médio se convencem de que ouve um pecado, então se produz uma idéia fixa de que deve receber um castigo pelo pecado cometido. Então o Eu básico poderá produzir um acidente ou uma doença.
No sistema Huna atribuída pelos Kahunas toda culpa e pecado de sofrer “Kala” que é uma purificação, em casos graves, deverá ser feito um serviço desinteressado ao próximo de modo a espiar a culpa ou pecado.
O problema do complexo de culpa e que ele permite um enfraquecimento da energia vital e uma possível atuação de outros eu básicos, que retiram a força vital de outros indivíduos a fim de produzirem obsessão.
Cida Medeiros