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Ginástica Cerebral - NEURÓBICA



NEURÓBICA
Ginástica para o cérebro para escapar do Alzheimer

Trocar de mão para escovar os dentes é bom para o cérebro. O simples gesto de trocar de mão para escovar os dentes, contrariando a rotina e obrigando à estimulação do cérebro, é uma nova técnica para melhorar a concentração, treinando a criatividade e inteligência e, assim, realizando um exercício de NEURÓBICA.


Uma descoberta dentro da Neurociência, vem revelar que o cérebro mantém a capacidade extraordinária de crescer e mudar o padrão de suas conexões.

Os autores desta descoberta, Lawrence Katz e Manning Rubin (2000), revelam que a NEURÓBICA, a "aeróbica dos neurônios", é uma nova forma de exercício cerebral projetada para manter o cérebro ágil e saudável, criando novos e diferentes padrões de atividades dos neurônios em seu cérebro.

Cerca de 80 % do nosso dia-a-dia é ocupado por rotinas que, apesar de terem a vantagem de reduzir o esforço intelectual, escondem um efeito perverso : limitam o cérebro.

Para contrariar essa tendência, é necessário praticar exercícios "cerebrais" que fazem as pessoas pensarem somente no que estão fazendo, concentrando-se na tarefa.

O desafio da NEURÓBICA é fazer tudo aquilo que contraria as rotinas, obrigando o cérebro a um trabalho adicional.

Tente fazer um teste :

- use o relógio de pulso no braço direito
- escove os dentes com a mão contrária da de costume
- ande pela casa de trás para frente
- vista-se de olhos fechados
- estimule o paladar, coma coisas diferentes
- veja fotos de cabeça para baixo
- faça palavras-cruzadas
- veja as horas num espelho
- faça um novo caminho para ir ao trabalho
- converse com o vizinho que nunca dá bom dia... !!!
- decore uma palavra nova por dia, da sua língua ou de uma outra
- A proposta é mudar o comportamento rotineiro.
- Tente, invente, faça alguma coisa diferente e estimule o seu cérebro.
- Vale a pena tentar ! E não custa nada...

A Nova Era


Quais os sinais da Nova Era?

O potencial interior do Ser Humano começa a se manifestar.

Nessa manifestação, as sementes que estão no interior do Ser Humano, irão desa-broxar revelando a Maestria e a Genialidade.

Cada pessoa poderá encontrar seus recursos internos, não precisaremos de buscar fora, teremos acesso a fonte.

Cada um sentirá dentro do coração a importância de viver em comunidades, ou transformar seu meio em uma comunidade solidária.

Sua mente começará a passar por uma imensa purificação.

Segundo Torkom Saraydarian, no livro Ano 2000 e depois, na pagina 03, ele diz:

"A maioria de nós vive numa esfera de medo, raiva, separatismo, ganância, ciúmes, vingança, calúnia e malicia. Todas essas víboras estão nos comendo. No futuro, os grandes psiquiatras e médicos mostrarão e provarão que o medo come os nossos ossos. A ira destrói o nosso sistema nervoso. O ódio o nosso cérebro e o nosso figado. O ciúmes danifica o nosso baço. A Calúnia destrói nosso pensamento".

Como podem ver, esse sábio que aprendeu com os Mestres da Sabedoria Eterna, nos faz lembrar da importância da purificação de nossos pensamentos para adentrar a Nova Era.

Todo nosso trabalho é cuidar, zelar e purificar nossos pensamentos, sentimentos e liberar as memórias à serem transmutadas ao vazio.

Assim poderemos estar alinhados com as Energias Planetárias à Serviço da Evolução Humana e ao Despertar da Humanidade.

Cida Medeiros




Falando com Cida Medeiros

Cida Medeiros, conta:




A essência fundamental do meu trabalho terapêutico é a Sintonia com o Self.

Com uma pratica de expansão de consciência a fim de desenvolver a compreensão do Eu Observador.


Assim experimentamos ficar no centro.


Um lugar de silêncio interior.


O que significa isso?

A principio o Self é entendido como um centro organizador da experiencia Transpessoal do individuo,
a essência de sua experiencia como ser encarnado e individualizado como ser humano dentro
de uma determinada identidade provisória da alma ou do espirito.


Dentro das suas inúmeras possibilidades.

O centro é um lugar dentro, que alcançamos a partir de uma postura interior.


Desenvolvermos através da pratica, do não julgamento, do silencio, da calma e da respiração consciente.


"Eu Observador", experimenta a situação com um certo distanciamento, para
compreender e estar atento para onde segue a energia de vida ou o fluxo de vida do individuo.Normalmente essa pratica conduz a pessoa a uma maior clareza, a um estado de equilíbrio.


A auto-observação melhora a auto-estima.

Em sintonia com Eu Essencial, o Ego, adapta-se e passa a colaborar com a manifestação da essência do individuo que é de natureza Transpessoal, viabilizando que a tarefa da alma se realiza na realidade humana.

Pois quando a pessoa esta perdida a nível de ego, com feridas de identidade, com uma auto estima baixa,
e um comprometimento serio em sua auto-confiança ela tem dificuldades de interagir de maneira saudável com outras pessoas, e de se sentir parte da vida. Muitas vezes possuindo sentimentos profundos de rejeição
e com graves dificuldades de se sentir incluída.

Então, uma pessoa que me procura, pode estar vivendo:

- confusão, não sabe o que quer da vida.
- depressão
- síndrome do pânico
- problemas de saúde
- desequilíbrio energético, perdas de energia, baixa vitalidade
- visões, caracterizadas como alucinações (que na verdade podem estar relacionadas ao despertar espiritual)
- vivencias em duplo, aqui e em outras realidades simultaneamente e a pessoas não percebe ou tem o discernimento do mesmo confunde o real do irreal, as visões e contatos como verdades que não são desse plano, e muitos outros.
- memórias abertas de vidas passadas, vê, sente e experimenta estados de enforcamentos, imagens, súbitas lembranças.
- conflitos em relação a escolha profissional
- problemas de auto estima
- dores e sofrimento causados por perdas dolorosas de amigos, parentes, marido, pai, mãe, irmão, avós etc.
- choques ocasionados por acidentes.
- cirurgias que colocam a pessoa na face eminente ou confronto direto com a morte.
- obsessões
- manias
- solidão
- crises existenciais
- os mais variados distúrbios emocionais
- transições de etapas de vida, como adolescência, velhice, casamento, separações, etc.
- estar cegamente sendo influenciada por arquétipos.
- problemas com a sombra.
- negatividades, desconfianças e paranoias
- stress
- abertura mediúnica

Todas essas experiencias, em determinada fase do individuo podem levar a pessoa a se fragmentar
em sua estrutura de ego, ou de personalidade, o que o faz perder o sentido de si mesmo,
se sente num caos interior, perturbado e sem direção de vida.

Sendo necessário fazer um terapia para organizar a sua estrutura psicológica e fazer o seu processo de individuação.

E a partir dessa reestruturação a pessoa pode ou não despertar para uma busca mais profunda e pessoal de auto conhecimento, onde entra as questões de natureza filosófica e existencial e podem ou não a vir a buscar uma religião, ou procurar desenvolver o caminho do mestre em busca de sua vida espiritual a partir do contato com sua essência divina.

É muito importante ressaltar que o individuo egoísta, ou demasiadamente auto-centrado, muito apegado aos
valores materiais, dependente, inseguro e carente, normalmente sofre profundamente, é e sempre muito
importante como parte do processo de seu crescimento pessoal, buscar desenvolver as questões de ordem
filosófica, religiosa e da busca de uma razão ou um sentido espiritual para sua vida.

Não faço nenhum tipo de proselitismo religioso, visto ser algo que eticamente fere os princípios humanos
de livre escolha e não faz parte do papel do profissional.

Ajudo a pessoa a se ajudar, isto é, estar em contato com sua própria sanidade mental e poder fazer sua escolha a partir da sintonia com o Self, desertando seu próprio potencial de auto-cura.

Acho que o diferencial essencial do meu trabalho é dar sustentação para os processos de emergência espiritual, onde a pessoa em crise vai se encontrando e fazendo a sua própria busca espiritual:

Penso que a terapia e fundamental para a pessoa que se encontra em crise, de qualquer natureza.

As técnicas que utilizo com frequência é a própria metodologia da qual sou formada que também
é um ramos da Terapia Transpessoal que é conhecida como Dinâmica Energética do Psiquismo
que aborda os mais variados estados de amplitude de consciência e vivencias transpessoais.
 Algumas das experiencias e conhecimentos que adquiri ao longo da minha Jornada de Vida:

- Iniciação no Culto a Jurema Sagrada através do Catimbo.
- Algumas praticas com OBEAH, pratica caribenha.
- Tenho experiencia com as plantas sagradas, conhecida como "Plantas de Poder"
- Iniciação no Xamanismo Indígena com Inti Roman da naçao de Ketchua.
- Vivencia com os Kaxinawá, os índios do Vale do rio Juruá. Medicina da Floresta.
Cida Medeiros

O Segredo do Amor Eterno



O Segredo do Amor Eterno

Uma pergunta interessante nos foi enviada:

Uma pessoa quer saber por que o seu avô tem ciúmes de sua avó que já tem oitenta anos.

E ainda quer saber, será que ele acha que alguém ainda pode paquerá-la?

Ciúmes

O tormento de Otelo


Descrito na obra de William Shakespeare como o "monstro de olhos verdes", o ciúme congrega sentimentos contraditórios. Influenciado por valores culturais, inspira pintores, compositores e escritores - mas também pode se transformar em doença




por Eduardo Ferreira-Santos
.



Em Fragmentos de um discurso amoroso, Roland Barthes escreve: "Como ciumento sofro quatro vezes: porque me reprovo por sê-lo, porque temo que meu ciúme machuque o outro, porque me deixo dominar por uma banalidade; sofro por ser excluído, por ser agressivo, por ser louco e por ser comum". As palavras do escritor e filósofo francês revelam contradições e multiplicidades desse sentimento polimorfo - ou melhor, de um conjunto deles tão presente no psiquismo humano.

É possível entender o ciúme como uma manifestação do ser humano, tão normal quanto a raiva, o medo ou a inveja. Há, entretanto, fatores a considerar: a origem do sentimento, sua intensidade e duração, a maneira como a pessoa que o sente reage, a importância que assume no cotidiano e interferências que provoca não apenas na vida do ciumento, mas na daqueles que o cercam.

Saúde - Frutas


Medicina Preventiva/Ortomolecular/Nutrologia


Fruta é o mais perfeito alimento, gasta uma quantidade mínima de energia para ser digerida e dá ao seu corpo o máximo em retorno.

O único alimento que faz seu cérebro trabalhar é glicose. A fruta é principalmente frutose (que pode ser transformada com facilidade em glicose), e na maioria das vezes 90-95 por cento de água. Isso significa que ela está limpando e alimentando ao mesmo tempo.

O único problema com as frutas é que a maioria das pessoas não sabe como come-Ias de forma a permitir que o corpo use efetivamente seus nutrientes.

Devem-se comer frutas sempre com o estômago vazio. Por quê? A razão é que as frutas não são, em princípio, digeridas no estômago: são digeridas no intestino delgado.

As frutas passam rapidamente pelo estômago, dali indo para o intestino, onde liberam seus açúcares. Mas se houver carne, batatas ou amidos no estômago, as frutas ficam presas lá e começam a fermentar.

Você já comeu alguma fruta de sobremesa, após uma lauta refeição, e passou o resto da noite arrotando aquele desconfortável sabor restante? É porque você não a comeu da maneira adequada. Devem-se comer frutas sempre com o estômago vazio.

A melhor espécie de fruta é a fresca ou o suco feito na hora.
Você não deve beber suco de lata ou do recipiente de vidro. Por que não? A maioria das vezes o suco foi aquecido no processo de vedação e sua estrutura tornou-se ácida.

Quer fazer a mais valiosa compra que possa? Compre uma centrífuga. Você tem um carro? Venda-o e compre uma centrífuga.

Ela levará você muito mais longe. Ou simplesmente, compre a centrífuga agora! Você pode ingerir o suco extraído na centrífuga como se fosse a fruta, com o estômago vazio. E o suco é digerido tão depressa que você pode comer uma refeição quinze ou vinte minutos mais tarde.

Isso, não sou só eu quem diz. O Dr. William Castillo, chefe da famosa clínica cardiológica Framington, de Massachusetts, declarou que fruta é o melhor alimento que podemos comer para nos proteger contra doenças do coração.

Disse que as frutas contêm bioflavinóides, que evitam que o sangue se espesse e obstrua as artérias. Também fortalecem os vasos capilares, e vasos capilares fracos quase sempre provocam sangramentos internos e ataques cardíacos.

Há pouco tempo, conversei com um corredor de maratona, num dos seminários de saúde que promovo. Ele era bastante cético quanto à natureza, mas concordou em fazer uso correto de frutas em sua dieta. Sabe o que aconteceu? Diminuiu 9,5 minutos de seu tempo de maratona. Cortou seu tempo de recuperação pela metade, e qualificou-se para a Maratona de Boston, pela primeira vez em sua vida.

Agora, uma coisa final que gostaria que mantivesse em sua mente sobre frutas.

Como se deve começar o dia?
O que se deve comer no café da manhã?
Você acha que é uma boa idéia pular da cama e encher seu sistema com um grande monte de alimentos, que levará o dia inteiro para digerir?
Claro que não.
O que você quer é alguma coisa que seja fácil de digerir, frutas que o corpo pode usar de imediato, e que ajuda a limpar o corpo.
Quando levantar-se, e por tanto tempo durante o dia quanto for confortavelmente possível , coma só frutas frescas e sucos feitos na hora.
Mantenha esse esquema até pelo menos meio -dia , diariamente.
Quanto mais tempo ficar só com frutas em seu corpo, maior oportunidade de ele limpar-se. Se você começar a se afastar do café e dos outros lixos com que costuma encher seu corpo no começo do dia, sentirá uma nova torrente de vitalidade e energia, tão intensa que você mal acreditará.
Tente durante os próximos dez dias e veja por si mesmo.


desconheço a autoria

Paramahansa Yogananda



Este vídeo é uma profunda benção!
Nesse vídeo o yogui Paramahansa Yogananda explica conceitos
básicos e entra no estado de Superconsciência (Samadhi)
Inclui Legendas.



Os Sábios e o Herói



Huna: Os sábios e o herói
por Jens Federico Weskott - jweskott@uol.com.br

Que seria da sabedoria se suas sementes não fossem descobertas,
valorizadas e espalhadas pelo mundo?
A história dos sábios Kahunas é a história do herói que os descobriu:
Max Freedom Long (1889-1971).


Morando na aprazível Califórnia, foi chamado para o desafio –
embrenhar-se no interior do Havaí, perto dos vulcões, para lecionar
nativos. Naquela época, no início do século vinte, o Havaí não era
muito diferente da Amazônia. Uma grande selva desconhecida, povoada
por tribos estranhas. Só um desbravador espiritual como Max poderia
ser tentado a tamanha aventura.


Um tratado sobre iniciações



Um tratado sobre iniciações

Uma colaboração de Ausonia Klein, mestra de Reiki

O ser humano, em sua evolução, ampliou sua sensibilidade em relação aos segredos da Natureza. 
Alguns destacaram-se pelo grau de conhecimento conseguido através desta percepção, passando a transmiti- los a todos que manifestavam interesse em adquiri-los, sem discriminação. Assim, os conhecimentos adquiridos por alguns, foram utilizados de forma extremamente egoísta e em benefício próprio, utilizando a Sabedoria recebida, para tirar
vantagens físicas e materiais.

Uma Visão sobre ECOLOGIA


Barsa
Textos publicados no sítio "Barsa".

Ecologia
Ecologia é a ciência que estuda as relações entre os seres vivos e o mundo a seu redor. O nome foi proposto, em 1868, pelo zoólogo alemão Ernst Haeckel, e deriva de duas palavras gregas: oikos, que quer dizer casa, lar, habitação, lugar onde se vive; e logos, que significa palavra, conhecimento, estudo.

Como a ecologia estuda os seres vivos, ela é geralmente considerada uma parte da biologia. Desde muito tempo já se sabia que a vida dos animais e das plantas depende das condições do mundo à sua volta, e que os tipos de plantas e animais variam de acordo com o lugar onde vivem. Mas foi no século XIX que os zoólogos (aqueles que estudam os animais) e botânicos (aqueles que estudam as plantas) começaram a perceber que a influência de fatores do clima (temperatura, umidade, quantidade de chuvas, ventos etc.) e de vários outros fatores era muito maior e mais complexa do que se imaginava. O bem-estar dos seres vivos depende não só de condições físicas e químicas adequadas como também da presença ou ausência de outros animais e plantas. Por isso, sentiu-se a necessidade de uma disciplina que estudasse as relações dos seres vivos com o mundo que os rodeia.

Atlântida



A Atlântida ressurge

Uma nova pesquisa busca conciliar as diferentes visões sobre a localização do lendário continente tragado pelas ondas

por Frédéric de Monicault

© CHRISTIAN DARKIN/SCIENCE PHOTO LIBRARY – LATINSTOCK

Reconstituição de Atlântida, por Christian Darkin. A obra do artista é uma das centenas de representações do continente submerso

A Atlântida deve situar-se a oeste do estreito de Gibraltar, no local onde Platão (428-347 a.C.) localizou-a em seus escritos, Crítias e Timeu. Essa é a opinião do geólogo e historiador Jacques Collina-Girard, que bebe na fonte do filósofo grego, o primeiro a discorrer sobre o império dos atlantes. Mesmo que possa parecer curiosa, a hipótese de recuperar a obra clássica ainda não tinha sido elencada na busca pelo continente perdido.Os trabalhos de Jacques Collina-Girard, publicados nos rigorosos anais da Academia de Ciências Francesa, são convincentes. Originalmente, eles se referem a movimentos de populações entre Europa e África do Norte em plena Era Glacial, há 19 mil anos. Na ocasião, esse pesquisador descobriu como a topografia do estreito de Gibraltar foi profundamente modificada pela variação do nível do mar, que, em 20 mil anos, ganhou cerca de 135 metros.Em sua reconstituição cartográfica, Collina-Girard sublinha a existência de um antigo arquipélago, situado onde Platão localizara a Atlântida. Evidentemente, o historiador e especialista em geologia do Quaternário leu os textos do filósofo. Graças ao Timeu, soube-se da existência, há 11 mil anos, de “uma ilha, diante da passagem que se chama, segundo os senhores, as Colunas de Hércules”, rebatizadas depois de estreito de Gibraltar.No coração do arquipélago identificado pelo pesquisador, a ilha de Spartel, 56 metros debaixo d’água, poderia constituir o centro nevrálgico da Atlântida. Essa ilha estende-se por 14 km de comprimento, com 5 km de largura. Essas dimensões reduzidas podem derivar de erro na conversão de medidas egípcias para unidades gregas.

© COLL.ARCHIV F.KUNST & GESCHICHTE/AKG IMAGES – LATINSTOCK

Mapa de 1664 coloca a Atlântida entre a América e a Europa conforme descrições egípcias e do filósofo grego Platão
Os novos dados incorporados ao processo são capitais: enriquecem um debate aberto há mais de dois milênios. Muitos escritores de renome já se dedicaram ao tema. Prova disso é que no início dos anos 1980 uma estimativa avaliou entre 2 mil e 10 mil o número de obras, de todos os gêneros, consagradas à Atlântida ou a suas variantes.À margem dos trabalhos literários, interpretações históricas sucessivas situaram o continente perdido nos quatro cantos do planeta: nas Caraíbas, no mar do Norte, ao largo dos Açores, no Ceilão, perto da Sibéria, no meio do Saara... Sem esquecer Bermudas, as Canárias, a Islândia, o arquipélago de Spitzberg, na Noruega, ou ainda os altiplanos da Bolívia. Algumas dessas tentativas de localização resultaram em expedições. Em 1882, o Jesmond, um navio de comércio britânico, descobriu a oeste da Madeira e ao sul dos Açores uma ilha que não figurava nos mapas. No local, exumaram um sarcófago de pedra contendo uma múmia. Foi o suficiente para que a busca de Atlântida fosse retomada. Mas depois do Jesmond nenhum barco teria conseguido encontrar de novo essa misteriosa ilha. Em 1981, a hipótese da ilha da Madeira ressurgiria com força graças a oceanógrafos soviéticos. A tripulação do navio Kurchatov declarou ter descoberto a Atlântida 720 km a oeste de Portugal. Como prova, os cientistas russos apresentaram 460 fotografias submarinas do monte Ampere, cujo pico fica 30 metros abaixo da superfície do mar. Nas fotos, apareciam estruturas misteriosas – placas retangulares de cerca de 1 metro de largura. Algumas décadas antes, o comandante Jacques Cousteau e sua equipe – 30 marinheiros a bordo da embarcação Calypso – também foram atrás do continente perdido. Depois de pesquisas nas Bahamas, nos Açores e nas ilhas Coco, na Costa Rica, Cousteau “localizou” definitivamente a Atlântida no mar Egeu, ao largo da ilha de Creta, onde a civilização minóica da Idade do Bronze (cerca de 1500 a.C.) poderia ser contemporânea da cidade submersa. Aliás, muitos historiadores comparavam espontaneamente os cretenses aos atlantes, que teriam herdado destes a legislação, o artesanato, a arte e o comércio.

© BETTMANN/CORBIS – LATINSTOCK

O explorador Jacques Cousteau “localizou” o continente no mar Egeu, ao largo da ilha de Creta, onde a civilização minóica poderia ter sido contemporânea dos atlantes
Para Cousteau e muitos outros, a Atlântida seria uma parte de Santorini, outrora Stongylé, nascida nas encostas de um vulcão cuja formidável explosão, em 1657 a.C., teria provocado um gigantesco tsunami. Mas, ao contrário do que ocorre na ilha da Madeira, nenhum sinal tangível apóia essa tese. Os mergulhos ao centro da erupção vulcânica grega evidenciam apenas sedimentos, lavas e pedras-pomes. Ao sul de Santorini, em compensação, os vestígios na superfície de uma extraordinária cidade minóica com ruas pavimentadas e entrepostos cheios de cerâmica favorecem uma aproximação com a Atlântida.Contra isso, numerosas vozes sempre se ergueram – em particular a do historiador Pierre Vidal-Naquet – para sublinhar que a Atlântida nascera apenas da imaginação de Platão. Para fundamentar seus caminhos intelectuais, o filósofo teria criado uma “cidade ficção” culpada de todos os males. Tragada pelas ondas “em um dia e uma noite”, a Atlântida, pervertida pela riqueza e pelas tentações do poder, foi condenada a um castigo supremo. Na passagem escrita por Platão, essa destruição completa faz irresistivelmente pensar na erupção vulcânica que devastou Santorini.Diante dos questionamentos sobre a existência ou não da Atlântida, todos os observadores reconhecem que tomar o filósofo grego ao pé da letra é um erro: este, em suas teorias relativas à república ideal, tinha necessidade de argumentos evidentes. Aliás, a minúcia dos detalhes com os quais ele descreveu a civilização desaparecida confundia até seus discípulos mais próximos e chegou a causar debates agitados. É preciso dizer que Platão, tratando também da Atlântida como se fosse uma fábula – referindo-se a lendas transmitidas muitos séculos antes por sacerdotes egípcios –, deixa margem a todas as interrogações: como os navegadores, depois de assistir ao cataclismo, teriam atravessado os oceanos para voltar e contar sua história? Como a história pôde ser passada adiante, uma vez que a escrita ainda não tinha sido inventada? Graças a Jacques Collina-Girard o mistério volta à baila, mantendo, também, sua parte obscura.

O CAMINHO DAS ANTIGAS FONTES
MUSEU NACIONAL, ESTOCOLMO

Platão foi o primeiro a registrar a história da Atlântida. Busto do século IV a.C
Algumas linhas de Platão foram suficientes para imprimir consistentemente a Atlântida na memória dos homens. As passagens que se referem ao assunto encontram-se em dois dos diálogos do filósofo, Crítias e Timeu, nomes de seus protagonistas. “Antes de tudo, lembremo-nos de que, em suma, passaram-se 9 mil anos depois da guerra que, de acordo com as revelações de sacerdotes egípcios, opôs os povos que habitavam fora – depois das Colunas de Hércules – e todos os que habitavam para cá das Colunas. Aqui, foi nossa cidade, dizem, que tomou o comando e sustentou toda a guerra; lá, foram os reis da ilha Atlântida, ilha que, tínhamos dito, era outrora maior que a Líbia e que a Ásia, mas que hoje engolida por tremores de terra é apenas um limo intransponível que barra a passagem daqueles que partem daqui em direção ao grande mar”, diz Crítias.Platão recontou a história que seu bisavô ouvira de Sólon, um dos sete sábios da Grécia antiga, que a tinha escutado de um dos sacerdotes de Sais, no Egito. “Nessa ilha, Atlântida, os reis formaram uma grande e admirável potência, que estendeu sua dominação sobre a ilha inteira e muitas outras ilhas, além de algumas partes do continente”, sublinha Timeu.Podemos notar também similitudes espantosas entre Platão e Homero. Quando Crítias explica que “bem perto da costa atlante, há no mar um território elevado que domina o oceano verticalmente”, ecoa literalmente a Odisséia: “Diante da costa da ilha dos feacianos, eleva-se no mar uma ilha que, de todos os lados, tomba verticalmente sobre as águas”. Teria também Ulisses procurado a Atlântida?
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Verdade


Reflexão

" Não há Religião superior à Verdade "

Afinal, o que é a verdade?

Cida Medeiros


O Desafio Essencial



Existem doze sinais por meio dos quais podemos reconhecer os que servem à Hierarquia.

1 – O primeiro sinal é a nobreza.

Quem serve à Hierarquia é nobre em seus pensamentos, palavras e ações.
É nobre em todos os seus relacionamentos.
Obtemos nobreza quando vivemos segundo as regras e os princípios da Hierarquia, quando vivemos na presença do “Olho Vigilante”.

Uma pessoa nobre é solene, serena, auto-controlada, precisa, sábia e muito educada.

Quando encontramos uma pessoa nobre, sabemos que está aqui, na Terra, para trazer beleza, bondade, verdade, alegria e liberdade.

2 – O segundo sinal  é o esforço na procura da perfeição.

Evidencia um trabalho em andamento para aperfeiçoar sua personalidade, sua criatividade, os relacionamentos e o conhecimento.
Tenta continuamente melhorar seu estado de consciência.
Ninguém que sirva à Hierarquia é preguiçoso.
É tudo ritmo.
É como uma corrente: está ritmicamente ativo.

3 – O terceiro sinal é sua atitude progressista.

Pensa para o futuro.
Planifica para o futuro, sem ignorar as circunstâncias passadas e as presentes.
A visão do futuro o inspira para que planifique, decida e organize.
Não está apegado a atitudes passadas.
Não ignora os valores passados, mas procura sempre novos modos e meios para introduzir mais luz e amor e melhores relacionamentos em todos os âmbitos de atuação humana.

Vive com o pensamento nos novos tempos.

Não repete antigos hábitos, condutas e atitudes. Trata de criar algo novo que se adapte melhor à sua visão do futuro.

Pode ser encontrado em qualquer campo, e nesse se eleva como o chamado do futuro.
Exerce pressão moral sobre seu meio ambiente.
Não força os demais, mas sua presença faz com que trabalhem e tratem de avançar para o futuro.

4 – O quarto sinal de quem serve à Hierarquia é a inclusividade.

Não é separatista.
Não nos referimos somente à discriminação racial.
Uma pessoa inclusiva não só respeita a existência dos demais como também está aberta a novas idéias, novas visões e novo conhecimento, igualmente a novas maneiras de fazer as coisas, que se adéquem melhor às metas.

Não está cristalizada em suas crenças e tradições.
Enfoca respeitosamente todas as tradições e opiniões, o mesmo para o trabalho, a cultura e as tradições dos demais, e vê beleza, significado, futuro e utilidade neles.
A Hierarquia defende a todos, a todas as sendas de investigação, a toda experiência genuína.
Todo conhecimento, em qualquer campo, é precioso para quem serve à Hierarquia.

A Hierarquia advoga pela inclusividade.
Quem serve à Hierarquia é como uma galinha que reúne os pintinhos debaixo de suas asas.
Cada nação tem sua bela cultura.
Quem serve à Hierarquia respeita todas as culturas. Não somente as respeita como também tenta compreendê-las, amá-las e desfrutá-las.

A inclusividade é o esforço progressista para brindar unidade e síntese.

5 – O quinto sinal de quem serve à Hierarquia é a criatividade.

Criatividade em tudo: idéias, pensamentos, palavras, atitudes, artes, negócios e no lar.

Em todos esses âmbitos e em outros, quem serve à Hierarquia manifesta
criatividade.

Criatividade significa construir os modos e os meios que possam satisfazer as crescentes necessidades da humanidade.

Que possam expandir o sentido de beleza da humanidade.
Essas pessoas não se contentam com o que são e com o que podem fazer. Avançam continuamente e procuram novas ideias, visões, inspirações, impressões e revelações.

Tentam concretizar essas coisas em formas, actividades e relacionamentos novos para satisfazer as crescentes necessidades da humanidade e oferecer uma visão nova para a consciência humana em expansão.

6 – O sexto sinal de quem serve à Hierarquia é a honestidade.

Sem honestidade não podemos conduzir, inspirar, criar confiança ou irradiar luz.

Qualquer ação para explorar os seres humanos com ideias, propósitos ou atitudes cria horríveis consequências e enterra a causa.

Ninguém pode denominar-se servidor da Hierarquia se não se graduou em honestidade na Escola da Vida.

Um servidor da Hierarquia é honesto nas influências sobre os demais.

Essa pessoa é honesta, não porque os outros sejam honestos ou desonestos, e sim porque sua natureza é sê-lo.

A honestidade impõe harmonia e ritmo, e faz com que a Hierarquia influencie os âmbitos nos quais as pessoas honestas moram.

7 – O sétimo sinal é estar livre de preconceito.

Quem serve à Hierarquia não tem a mente controlada pelo que as pessoas são, fazem ou dizem.

Tem sua própria luz e funciona nela.

Os pensamentos, palavras, acções e conduta dos demais não velam sua luz. Não permite que os demais o condicionem, pois não reage segundo as expectativas deles.

Manifesta beleza, bondade, alegria e liberdade sem ser condicionado pelos que tentam lhe impor suas normas e estados de ânimo.

Em sentido mais profundo, estar livre de preconceito significa estar livre para atuar sob a luz da beleza, da bondade, da justiça, da alegria e da inclusividade. Quem está livre de preconceito não prejudica a quem tenta lhe prejudicar, e sim o cuida mais.

Tenta encontrar algum caminho para que este se ilumine, para que expanda sua consciência e tenta ajudá-lo para que se liberte das suas limitações.

Isso é parte de seu serviço.

8 – O oitavo sinal  é estar livre de vaidade e ego.

Esses dois vícios andam juntos.

Toda pessoa egoísta está cheia de vaidade.

Em realidade, o ego é formado por imagens de vaidade.

Quem serve à Hierarquia está livre de vaidade.

Conhece-se exatamente como é.

Sabe exatamente o que tem ou o que não tem.

Sabe exatamente o que pode fazer e o que não pode.

O ego põe medidas falsas ante teus olhos e na tua mente.

Quem serve à Hierarquia serve aos demais e trata de salvá-los e elevá-los.

Trata de fazer com que a gente volte a si.

Nada o pode derrotar com obras próprias da obscuridade.

Não poderá ser derrotado porque isso só pode ser feito quando existe vaidade e ego.

9 – O nono sinal de quem serve à Hierarquia é a retidão.

A retidão é a substância com a que está constituído um servidor da Hierarquia.

As pessoas pensam que a retidão é uma virtude que se aprende na infância, mas a verdadeira origem radica nas normas impressas em nossa Alma nos Mundos Sutis.

A assimilação dos valores verdadeiros nos Mundos Sutis floresce como retidão nas encarnações terrenas.

Não é fácil ensinar a alguém ser recto, mas quando tem experiência nos valores verdadeiros, é naturalmente recto.

Os servidores da Hierarquia são rectos em todos os seus pensamentos, expressões e relacionamentos porque conhecem a Lei de Carma e conhecem os princípios que dominam nos Mundos Sutis.

Os Grandes não se auto-promovem.

São reconhecidos pelos frutos.

Os componentes da Hierarquia não pensam sobre eles mesmos como corpos, formas ou personalidades.

Pensam sobre eles mesmos como ideias, direcções, correntes de energia, virtudes ou luzes.

As pessoas os denominam com muitos nomes.

Mas eles não são nomes, quadros ou imagens.

São princípios, fontes de beleza e guia, e visões do futuro.

Nos seus estados reais, são como sinfonias, flechas de energia, pontes entre
mundos, arco-íris entre margens.

Se os limitamos em formas humanas e os convertemos apenas em imagens da debilidade humana, ou os tornamos tão abstratos que a imaginação humana não pode concebê-los, trabalhamos contra a obra que eles tentam realizar: construir uma ponte entre o que o homem é agora e o que pode vir a ser no futuro.

10 – O décimo sinal  é a fidelidade à causa humana.

Um servidor da Hierarquia tenta unir a humanidade e protegê-la de serpentes e coiotes.
Cuida da sobrevivência da humanidade e sua perfeição futura.
Cuida o planeta para que ele esteja sadio, para poder nutrir seus filhos.
Sofre com os que sofrem nas mãos dos poderosos.
Tenta inspirar neles o espírito da liberdade e a libertação.
Para ele, não existe causa superior à causa da humanidade, e pode subordinar todos os seus interesses ao interesse mundial.

Tais pessoas são extraordinárias.

Podemos descobrir como aumenta seu número por todos os lugares.

11 – O décimo primeiro sinal  é o sacrifício e o heroísmo.

No trabalho mais insignificante, quem serve à Hierarquia evidencia espírito
abnegado, e em época de crise irradia espírito heroico.

Evidencia coragem, intrepidez e audácia.

Sacrifica seu tempo, seu dinheiro, suas propriedades e até sua vida se for
necessário.

Vive uma vida perigosa, mas não é tolo.

Não é descuidado.

É cauto e extremamente cumpridor das normas.

Sabe que a vida é perigosa, e também sabe que a senda mais curta e rápida é
também a mais perigosa.

12 – O décimo segundo sinal  é a bondade ou a boa-vontade.

Um servidor da Hierarquia deseja o bem para todos, até para aqueles que não podem viver segundo suas normas.

Pensa bem, fala bem e atua em favor do bem, sem discriminação, porque sabe que tendo completa boa-vontade, transmite a vontade de quem governa o universo.

Todo discípulo verdadeiro é um servidor da Hierarquia.

A Hierarquia é uma fonte de bondade.

Tudo o que tenta fazer é ensinar que sejamos bons, que expressemos boa-vontade, e jamais quebrantemos esse princípio com nossos pensamentos, palavras e ações.

É dito que aqueles que chegaram a ser Mestres são os que, durante milhares de anos, não caíram nas armadilhas da má intenção, da difamação e da traição.

A existência de tais vícios em qualquer ser humano revela de imediato que não é um trabalhador da Hierarquia, não importando com que roupa ou posição se apresente.

A bondade é a base da vida de um trabalhador da Hierarquia.

Quando encontramos essas pessoas, nos sentimos seguros, protegidos e abençoados.

Fonte: El discípulo: su desafío esencial
Torkom Saraydarian, Buenos Aires, Kier, 1991
Texto extraído e adaptado pela Equipa de Carina Greco
http://arautodofuturo.wordpress.com

Perseverança


 Extraído de: "O Despertar da Espiritualidade"
Hidemberg Alves da Frota 


Não sabemos se o ano que se inicia será melhor que o ano anterior nem sabemos que espécie de provações enfrentaremos, mas sabemos que precisamos continuar com a nossa caminhada evolutiva, apesar dos momentos de hesitação, incerteza e angústia.

Continuar com a nossa caminhava evolutiva não em razão de elementos externos a nós, mas em
homenagem a nós mesmos, ao tanto que, nesses milêniosa fio, já enfrentamos e superamos, a despeito de tudo.

A jornada evolutiva é um percurso duro de autoconhecimento, autoenfrentamento e autorrealização.

Ninguém começa no topo da escala evolutiva.

É uma trilha permeada de provações e expiações, quedas e recomeços, em que somos convidados pela vida a superar nossas limitações externas e, sobretudo, internas  o eterno canteiro de obras da reforma íntima, a qual, aos poucos, reencarnação após reencarnação, vamos aprendendo a priorizar.

Às vezes, aprendemos com os erros alheios. Às vezes, aprendemos com os nossos próprios erros. Muitas vezes, aprendemos com a dor.E, aos poucos, vamos aprendendo a caminhar em direção à autorrealização.

Sabemos bem quantos momentos difíceis tivemos de enfrentar nesta reencarnação.

Conhecemos a nossa alma.

Sabemos da sua bagagem existencial e das suas vocações.

Perseveremos.

Fácil é falar, é verdade.

Autoria: "O Despertar da Espiritualidade"
Hidemberg Alves da Frota

Sabedoria do Oriente

· Amma
· Bhagavad Gita
· Conversações com Sri Nisargadatta Maharaj'
· Hinduismo
· Krishnamurti
· Ordem Ramakrishna
· Paramahansa Yogananda
· Sathya Sai Baba
· Sri Aurobindo
· Sri Ramakrishna
· Sri Ramana Maharshi
· Vivekananda Centre London

PASSEIO SOCRÁTICO

Caro leitor um pouco de Frei Betto:

Ao viajar pelo Oriente mantive contatos com monges do Tibete, da Mongólia, do Japão e da China.


Eram homens serenos, comedidos, recolhidos e em paz nos seus mantos cor de açafrão. Outro dia, eu observava o movimento do aeroporto de São Paulo: a sala de espera cheia de executivos com telefones celulares, preocupados, ansiosos, geralmente comendo mais do que deviam. Com certeza, já haviam tomado café da manhã em casa, mas como a companhia aérea oferecia um outro café, todos comiam vorazmente. Aquilo me fez refletir: 'Qual dos dois modelo produz felicidade?'

Encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e perguntei: 'Não foi à aula?' Ela respondeu: 'Não, tenho aula à tarde'. Comemorei: 'Que bom, então de manhã você pode brincar, dormir até mais tarde'. 'Não', retrucou ela, 'tenho tanta coisa de manhã...' 'Que tanta coisa?', perguntei. 'Aulas de inglês, de balé, de pintura, piscina', e começou a elencar seu programa de garota robotizada. Fiquei pensando: 'Que pena, a Daniela não disse: 'Tenho aula de meditação!'

Estamos construindo super-homens e super-mulheres, totalmente equipados, mas emocionalmente infantilizados.

Uma progressista cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em relação à malhação do espírito. Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos:

'Como estava o defunto?'. 'Olha, uma maravilha, não tinha uma celulite!' Mas como fica a questão da subjetividade? Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa?

Hoje, a palavra é virtualidade. Tudo é virtual. Trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem nenhuma preocupação de conhecer o seu vizi­nho de prédio ou de quadra! Tudo é virtual. Somos místicos virtuais, religiosos virtuais, cidadãos virtuais. E somos também eticamente virtuais...

A palavra hoje é 'entretenimento'; domingo, então, é o dia nacional da imbecilização coletiva. Imbecil o apresentador, imbecil quem vai lá e se apresenta no palco, imbecil quem perde a tarde diante da tela. Como a publicidade não consegue vender felicidade, passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: 'Se tomar este refrigerante, calçar este tênis, ­ usar esta camisa, comprar este carro, você chega lá!' O problema é que, em geral, não se chega! Quem cede desenvolve de tal maneira o desejo, que acaba­ precisando de um analista. Ou de remédios. Quem resiste, aumenta a neurose.

O grande desafio é começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento globalizante, neoliberal, consumista. Assim, pode-se viver melhor. Aliás, para uma boa saúde mental três requisitos são indispensáveis: amizades, auto-estima, ausência de estresse.

Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil, constrói-se um shopping center. É curioso: a maioria dos shoppings centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de missa de domingo. E ali dentro sente-se uma sensação paradisíaca: não há mendigos, crianças de rua, sujeira pelas calçadas...

Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno, aquela musiquinha de esperar dentista. Observam-se os vários nichos, todas aquelas capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas. Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Se deve passar cheque pré-datado, pagar a crédito, entrar no cheque especial, sente-se no purgatório. Mas se não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno...

Felizmente, terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hambúrguer do Mc Donald...

Costumo advertir os balconistas que me cercam à porta das lojas: 'Estou apenas fazendo um passeio socrático. ' Diante de seus olhares espantados, explico: 'Sócrates, filósofo grego, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia:


"Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz !"


Os Chackras

* Chacras (do sânscrito) - são os centros de força situados no corpo energético e que têm como função principal a absorção de energia (prana, chi) do meio ambiente para o interior do campo energético e do corpo físico.

Além disso, servem de ponte energética entre o corpo espiritual e o corpo físico.

Há dois chacras magnos (superiores, encefálicos) situados na área energética da cabeça: frontal e coronário.

O chacra coronário é o centro de força situado no topo da cabeça, por onde entram as energias celestes. É o chacra responsável pela expansão da consciência e pela captação das idéias elevadas. É também chamado de chacra
da coroa. Em sânscrito o seu nome é "sahashara", o lótus das mil pétalas. Está ligado à glândula pineal.

A  pineal: é a glândula mais alta do sistema endócrino, situada bem no centro da cabeça, logo abaixo dos dois hemisférios cerebrais. Essa glândula está ligada ao chacra coronário, que, por sua vez, se abre no topo da cabeça, mas tem a sua raiz energética situada dentro dela. Devido a essa ligação sutil, a pineal (também chamada de "epífise") é o ponto de ligação das energias superiores no corpo denso e, por extensão, tem muita importância nos fenômenos anímico-mediúnicos, incluindo nisso as projeções da consciência para fora do corpo físico.

 O chacra frontal é o centro de força situado na área da glabela, no espaço espiritual interno da testa. Está ligado à glândula hipófise (pituitária) e tem relação direta com os diversos fenômenos de clarividência, intuição e percepções parapsíquicas. É o chacra da aprendizagem e do conhecimento.

A visualização das cores azul e dourada nesses centros facilita uma melhor lucidez e rememoração das experiências fora do corpo (projeções da consciência, viagens astrais, projeções astrais, desprendimentos espirituais, viagens fora do corpo, viagens espirituais).

Charlie Chaplin

Por Charles Chaplin

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.


E, então, pude relaxar.


Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.

Quando me amei de verdade, pude perceber que a minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra as minhas verdades.


Hoje sei que isso é... Autenticidade.

Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.


Hoje chamo isso de... Amadurecimento.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.


Hoje sei que o nome disso é... Respeito.

Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável ... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo.


De início, minha razão chamou essa atitude de egoísmo.

Hoje sei que se chama... Amor-próprio.

Quando me amei de verdade, deixei de temer meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.


Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.


Hoje sei que isso é... Simplicidade.

Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e,com isso, errei muito menos vezes.


Hoje descobri a... Humildade.

Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o Futuro. 


Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.

Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.

Quando me amei de verdade, percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando eu a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.


Tudo isso é.... Saber viver!!!

"Não devemos ter medo dos confrontos... Até os planetas se chocam e do caos nascem as estrelas."


(Desconheço a autoria)

A Porcelana do Rei

Achava-se, certa vez, Confúcio o grande filósofo, na sala do trono.

Em dado momento o Rei, afastando-se por alguns instantes dos ricos mandarins que o rodeavam, dirigiu-se ao sábio chinês e perguntou-lhe:

¾ Dizei-me, o honrado Confúcio: como deve agir um magistrado? Com extrema severidade a fim de corrigir e dominar os maus, ou com absoluta benevolência ¾ a fim de não sacrificar os bons?

Ao ouvir as palavras do soberano, o ilustre filósofo conservou-se em silêncio; passados alguns minutos de profunda reflexão, chamou um servo, que se achava perto, e pediu-lhe que trouxesse dois baldes ¾sendo um com água fervente e outro com água gelada.

Ora, havia na sala, adornando a escada que conduzia ao trono, dois lindos vasos dourados de porcelana. Eram peças preciosas, quase sagradas, que o Rei muito apreciava.

Preparava-se o servo obediente para despejar, como lhe fora ordenado, a água fervendo num dos vasos e a gelada no outro, quando o Rei, emergindo de sua estupefação, interveio no caso com incontida energia:

¾ Que loucura é essa ó venerável Confúcio! Queres destruir essas obras maravilhosas! A água fervente fará, certamente arrebentar o vaso em que for colocada; a água gelada fará partir-se o outro!

Confúcio tomou então de um dos baldes, misturou a água fervente com a água gelada e, com a mistura assim obtida, encheu os dois vasos sem perigo algum.

O poderoso monarca e os venerandos mandarins observaram atônitos a atitude singular do filósofo.

Este, porém, indiferente ao assombro que causava aproximou-se do soberano e assim falou:

¾ A alma do povo, ó Rei, é como um vaso de porcelana, e a justiça do Rei é como água. A água fervente da severidade ou a gelada da excessiva benevolência são igualmente desastrosas para a delicada porcelana; manda, pois, a Sabedoria e ensina a Prudência que haja um perfeito equilíbrio entre a severidade ¾ com que se pode castigar o mau, e a longanimidade com que se deve educar e corrigir o bom.