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Atlântida



A Atlântida ressurge

Uma nova pesquisa busca conciliar as diferentes visões sobre a localização do lendário continente tragado pelas ondas

por Frédéric de Monicault

© CHRISTIAN DARKIN/SCIENCE PHOTO LIBRARY – LATINSTOCK

Reconstituição de Atlântida, por Christian Darkin. A obra do artista é uma das centenas de representações do continente submerso

A Atlântida deve situar-se a oeste do estreito de Gibraltar, no local onde Platão (428-347 a.C.) localizou-a em seus escritos, Crítias e Timeu. Essa é a opinião do geólogo e historiador Jacques Collina-Girard, que bebe na fonte do filósofo grego, o primeiro a discorrer sobre o império dos atlantes. Mesmo que possa parecer curiosa, a hipótese de recuperar a obra clássica ainda não tinha sido elencada na busca pelo continente perdido.Os trabalhos de Jacques Collina-Girard, publicados nos rigorosos anais da Academia de Ciências Francesa, são convincentes. Originalmente, eles se referem a movimentos de populações entre Europa e África do Norte em plena Era Glacial, há 19 mil anos. Na ocasião, esse pesquisador descobriu como a topografia do estreito de Gibraltar foi profundamente modificada pela variação do nível do mar, que, em 20 mil anos, ganhou cerca de 135 metros.Em sua reconstituição cartográfica, Collina-Girard sublinha a existência de um antigo arquipélago, situado onde Platão localizara a Atlântida. Evidentemente, o historiador e especialista em geologia do Quaternário leu os textos do filósofo. Graças ao Timeu, soube-se da existência, há 11 mil anos, de “uma ilha, diante da passagem que se chama, segundo os senhores, as Colunas de Hércules”, rebatizadas depois de estreito de Gibraltar.No coração do arquipélago identificado pelo pesquisador, a ilha de Spartel, 56 metros debaixo d’água, poderia constituir o centro nevrálgico da Atlântida. Essa ilha estende-se por 14 km de comprimento, com 5 km de largura. Essas dimensões reduzidas podem derivar de erro na conversão de medidas egípcias para unidades gregas.

© COLL.ARCHIV F.KUNST & GESCHICHTE/AKG IMAGES – LATINSTOCK

Mapa de 1664 coloca a Atlântida entre a América e a Europa conforme descrições egípcias e do filósofo grego Platão
Os novos dados incorporados ao processo são capitais: enriquecem um debate aberto há mais de dois milênios. Muitos escritores de renome já se dedicaram ao tema. Prova disso é que no início dos anos 1980 uma estimativa avaliou entre 2 mil e 10 mil o número de obras, de todos os gêneros, consagradas à Atlântida ou a suas variantes.À margem dos trabalhos literários, interpretações históricas sucessivas situaram o continente perdido nos quatro cantos do planeta: nas Caraíbas, no mar do Norte, ao largo dos Açores, no Ceilão, perto da Sibéria, no meio do Saara... Sem esquecer Bermudas, as Canárias, a Islândia, o arquipélago de Spitzberg, na Noruega, ou ainda os altiplanos da Bolívia. Algumas dessas tentativas de localização resultaram em expedições. Em 1882, o Jesmond, um navio de comércio britânico, descobriu a oeste da Madeira e ao sul dos Açores uma ilha que não figurava nos mapas. No local, exumaram um sarcófago de pedra contendo uma múmia. Foi o suficiente para que a busca de Atlântida fosse retomada. Mas depois do Jesmond nenhum barco teria conseguido encontrar de novo essa misteriosa ilha. Em 1981, a hipótese da ilha da Madeira ressurgiria com força graças a oceanógrafos soviéticos. A tripulação do navio Kurchatov declarou ter descoberto a Atlântida 720 km a oeste de Portugal. Como prova, os cientistas russos apresentaram 460 fotografias submarinas do monte Ampere, cujo pico fica 30 metros abaixo da superfície do mar. Nas fotos, apareciam estruturas misteriosas – placas retangulares de cerca de 1 metro de largura. Algumas décadas antes, o comandante Jacques Cousteau e sua equipe – 30 marinheiros a bordo da embarcação Calypso – também foram atrás do continente perdido. Depois de pesquisas nas Bahamas, nos Açores e nas ilhas Coco, na Costa Rica, Cousteau “localizou” definitivamente a Atlântida no mar Egeu, ao largo da ilha de Creta, onde a civilização minóica da Idade do Bronze (cerca de 1500 a.C.) poderia ser contemporânea da cidade submersa. Aliás, muitos historiadores comparavam espontaneamente os cretenses aos atlantes, que teriam herdado destes a legislação, o artesanato, a arte e o comércio.

© BETTMANN/CORBIS – LATINSTOCK

O explorador Jacques Cousteau “localizou” o continente no mar Egeu, ao largo da ilha de Creta, onde a civilização minóica poderia ter sido contemporânea dos atlantes
Para Cousteau e muitos outros, a Atlântida seria uma parte de Santorini, outrora Stongylé, nascida nas encostas de um vulcão cuja formidável explosão, em 1657 a.C., teria provocado um gigantesco tsunami. Mas, ao contrário do que ocorre na ilha da Madeira, nenhum sinal tangível apóia essa tese. Os mergulhos ao centro da erupção vulcânica grega evidenciam apenas sedimentos, lavas e pedras-pomes. Ao sul de Santorini, em compensação, os vestígios na superfície de uma extraordinária cidade minóica com ruas pavimentadas e entrepostos cheios de cerâmica favorecem uma aproximação com a Atlântida.Contra isso, numerosas vozes sempre se ergueram – em particular a do historiador Pierre Vidal-Naquet – para sublinhar que a Atlântida nascera apenas da imaginação de Platão. Para fundamentar seus caminhos intelectuais, o filósofo teria criado uma “cidade ficção” culpada de todos os males. Tragada pelas ondas “em um dia e uma noite”, a Atlântida, pervertida pela riqueza e pelas tentações do poder, foi condenada a um castigo supremo. Na passagem escrita por Platão, essa destruição completa faz irresistivelmente pensar na erupção vulcânica que devastou Santorini.Diante dos questionamentos sobre a existência ou não da Atlântida, todos os observadores reconhecem que tomar o filósofo grego ao pé da letra é um erro: este, em suas teorias relativas à república ideal, tinha necessidade de argumentos evidentes. Aliás, a minúcia dos detalhes com os quais ele descreveu a civilização desaparecida confundia até seus discípulos mais próximos e chegou a causar debates agitados. É preciso dizer que Platão, tratando também da Atlântida como se fosse uma fábula – referindo-se a lendas transmitidas muitos séculos antes por sacerdotes egípcios –, deixa margem a todas as interrogações: como os navegadores, depois de assistir ao cataclismo, teriam atravessado os oceanos para voltar e contar sua história? Como a história pôde ser passada adiante, uma vez que a escrita ainda não tinha sido inventada? Graças a Jacques Collina-Girard o mistério volta à baila, mantendo, também, sua parte obscura.

O CAMINHO DAS ANTIGAS FONTES
MUSEU NACIONAL, ESTOCOLMO

Platão foi o primeiro a registrar a história da Atlântida. Busto do século IV a.C
Algumas linhas de Platão foram suficientes para imprimir consistentemente a Atlântida na memória dos homens. As passagens que se referem ao assunto encontram-se em dois dos diálogos do filósofo, Crítias e Timeu, nomes de seus protagonistas. “Antes de tudo, lembremo-nos de que, em suma, passaram-se 9 mil anos depois da guerra que, de acordo com as revelações de sacerdotes egípcios, opôs os povos que habitavam fora – depois das Colunas de Hércules – e todos os que habitavam para cá das Colunas. Aqui, foi nossa cidade, dizem, que tomou o comando e sustentou toda a guerra; lá, foram os reis da ilha Atlântida, ilha que, tínhamos dito, era outrora maior que a Líbia e que a Ásia, mas que hoje engolida por tremores de terra é apenas um limo intransponível que barra a passagem daqueles que partem daqui em direção ao grande mar”, diz Crítias.Platão recontou a história que seu bisavô ouvira de Sólon, um dos sete sábios da Grécia antiga, que a tinha escutado de um dos sacerdotes de Sais, no Egito. “Nessa ilha, Atlântida, os reis formaram uma grande e admirável potência, que estendeu sua dominação sobre a ilha inteira e muitas outras ilhas, além de algumas partes do continente”, sublinha Timeu.Podemos notar também similitudes espantosas entre Platão e Homero. Quando Crítias explica que “bem perto da costa atlante, há no mar um território elevado que domina o oceano verticalmente”, ecoa literalmente a Odisséia: “Diante da costa da ilha dos feacianos, eleva-se no mar uma ilha que, de todos os lados, tomba verticalmente sobre as águas”. Teria também Ulisses procurado a Atlântida?
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Verdade


Reflexão

" Não há Religião superior à Verdade "

Afinal, o que é a verdade?

Cida Medeiros


O Desafio Essencial



Existem doze sinais por meio dos quais podemos reconhecer os que servem à Hierarquia.

1 – O primeiro sinal é a nobreza.

Quem serve à Hierarquia é nobre em seus pensamentos, palavras e ações.
É nobre em todos os seus relacionamentos.
Obtemos nobreza quando vivemos segundo as regras e os princípios da Hierarquia, quando vivemos na presença do “Olho Vigilante”.

Uma pessoa nobre é solene, serena, auto-controlada, precisa, sábia e muito educada.

Quando encontramos uma pessoa nobre, sabemos que está aqui, na Terra, para trazer beleza, bondade, verdade, alegria e liberdade.

2 – O segundo sinal  é o esforço na procura da perfeição.

Evidencia um trabalho em andamento para aperfeiçoar sua personalidade, sua criatividade, os relacionamentos e o conhecimento.
Tenta continuamente melhorar seu estado de consciência.
Ninguém que sirva à Hierarquia é preguiçoso.
É tudo ritmo.
É como uma corrente: está ritmicamente ativo.

3 – O terceiro sinal é sua atitude progressista.

Pensa para o futuro.
Planifica para o futuro, sem ignorar as circunstâncias passadas e as presentes.
A visão do futuro o inspira para que planifique, decida e organize.
Não está apegado a atitudes passadas.
Não ignora os valores passados, mas procura sempre novos modos e meios para introduzir mais luz e amor e melhores relacionamentos em todos os âmbitos de atuação humana.

Vive com o pensamento nos novos tempos.

Não repete antigos hábitos, condutas e atitudes. Trata de criar algo novo que se adapte melhor à sua visão do futuro.

Pode ser encontrado em qualquer campo, e nesse se eleva como o chamado do futuro.
Exerce pressão moral sobre seu meio ambiente.
Não força os demais, mas sua presença faz com que trabalhem e tratem de avançar para o futuro.

4 – O quarto sinal de quem serve à Hierarquia é a inclusividade.

Não é separatista.
Não nos referimos somente à discriminação racial.
Uma pessoa inclusiva não só respeita a existência dos demais como também está aberta a novas idéias, novas visões e novo conhecimento, igualmente a novas maneiras de fazer as coisas, que se adéquem melhor às metas.

Não está cristalizada em suas crenças e tradições.
Enfoca respeitosamente todas as tradições e opiniões, o mesmo para o trabalho, a cultura e as tradições dos demais, e vê beleza, significado, futuro e utilidade neles.
A Hierarquia defende a todos, a todas as sendas de investigação, a toda experiência genuína.
Todo conhecimento, em qualquer campo, é precioso para quem serve à Hierarquia.

A Hierarquia advoga pela inclusividade.
Quem serve à Hierarquia é como uma galinha que reúne os pintinhos debaixo de suas asas.
Cada nação tem sua bela cultura.
Quem serve à Hierarquia respeita todas as culturas. Não somente as respeita como também tenta compreendê-las, amá-las e desfrutá-las.

A inclusividade é o esforço progressista para brindar unidade e síntese.

5 – O quinto sinal de quem serve à Hierarquia é a criatividade.

Criatividade em tudo: idéias, pensamentos, palavras, atitudes, artes, negócios e no lar.

Em todos esses âmbitos e em outros, quem serve à Hierarquia manifesta
criatividade.

Criatividade significa construir os modos e os meios que possam satisfazer as crescentes necessidades da humanidade.

Que possam expandir o sentido de beleza da humanidade.
Essas pessoas não se contentam com o que são e com o que podem fazer. Avançam continuamente e procuram novas ideias, visões, inspirações, impressões e revelações.

Tentam concretizar essas coisas em formas, actividades e relacionamentos novos para satisfazer as crescentes necessidades da humanidade e oferecer uma visão nova para a consciência humana em expansão.

6 – O sexto sinal de quem serve à Hierarquia é a honestidade.

Sem honestidade não podemos conduzir, inspirar, criar confiança ou irradiar luz.

Qualquer ação para explorar os seres humanos com ideias, propósitos ou atitudes cria horríveis consequências e enterra a causa.

Ninguém pode denominar-se servidor da Hierarquia se não se graduou em honestidade na Escola da Vida.

Um servidor da Hierarquia é honesto nas influências sobre os demais.

Essa pessoa é honesta, não porque os outros sejam honestos ou desonestos, e sim porque sua natureza é sê-lo.

A honestidade impõe harmonia e ritmo, e faz com que a Hierarquia influencie os âmbitos nos quais as pessoas honestas moram.

7 – O sétimo sinal é estar livre de preconceito.

Quem serve à Hierarquia não tem a mente controlada pelo que as pessoas são, fazem ou dizem.

Tem sua própria luz e funciona nela.

Os pensamentos, palavras, acções e conduta dos demais não velam sua luz. Não permite que os demais o condicionem, pois não reage segundo as expectativas deles.

Manifesta beleza, bondade, alegria e liberdade sem ser condicionado pelos que tentam lhe impor suas normas e estados de ânimo.

Em sentido mais profundo, estar livre de preconceito significa estar livre para atuar sob a luz da beleza, da bondade, da justiça, da alegria e da inclusividade. Quem está livre de preconceito não prejudica a quem tenta lhe prejudicar, e sim o cuida mais.

Tenta encontrar algum caminho para que este se ilumine, para que expanda sua consciência e tenta ajudá-lo para que se liberte das suas limitações.

Isso é parte de seu serviço.

8 – O oitavo sinal  é estar livre de vaidade e ego.

Esses dois vícios andam juntos.

Toda pessoa egoísta está cheia de vaidade.

Em realidade, o ego é formado por imagens de vaidade.

Quem serve à Hierarquia está livre de vaidade.

Conhece-se exatamente como é.

Sabe exatamente o que tem ou o que não tem.

Sabe exatamente o que pode fazer e o que não pode.

O ego põe medidas falsas ante teus olhos e na tua mente.

Quem serve à Hierarquia serve aos demais e trata de salvá-los e elevá-los.

Trata de fazer com que a gente volte a si.

Nada o pode derrotar com obras próprias da obscuridade.

Não poderá ser derrotado porque isso só pode ser feito quando existe vaidade e ego.

9 – O nono sinal de quem serve à Hierarquia é a retidão.

A retidão é a substância com a que está constituído um servidor da Hierarquia.

As pessoas pensam que a retidão é uma virtude que se aprende na infância, mas a verdadeira origem radica nas normas impressas em nossa Alma nos Mundos Sutis.

A assimilação dos valores verdadeiros nos Mundos Sutis floresce como retidão nas encarnações terrenas.

Não é fácil ensinar a alguém ser recto, mas quando tem experiência nos valores verdadeiros, é naturalmente recto.

Os servidores da Hierarquia são rectos em todos os seus pensamentos, expressões e relacionamentos porque conhecem a Lei de Carma e conhecem os princípios que dominam nos Mundos Sutis.

Os Grandes não se auto-promovem.

São reconhecidos pelos frutos.

Os componentes da Hierarquia não pensam sobre eles mesmos como corpos, formas ou personalidades.

Pensam sobre eles mesmos como ideias, direcções, correntes de energia, virtudes ou luzes.

As pessoas os denominam com muitos nomes.

Mas eles não são nomes, quadros ou imagens.

São princípios, fontes de beleza e guia, e visões do futuro.

Nos seus estados reais, são como sinfonias, flechas de energia, pontes entre
mundos, arco-íris entre margens.

Se os limitamos em formas humanas e os convertemos apenas em imagens da debilidade humana, ou os tornamos tão abstratos que a imaginação humana não pode concebê-los, trabalhamos contra a obra que eles tentam realizar: construir uma ponte entre o que o homem é agora e o que pode vir a ser no futuro.

10 – O décimo sinal  é a fidelidade à causa humana.

Um servidor da Hierarquia tenta unir a humanidade e protegê-la de serpentes e coiotes.
Cuida da sobrevivência da humanidade e sua perfeição futura.
Cuida o planeta para que ele esteja sadio, para poder nutrir seus filhos.
Sofre com os que sofrem nas mãos dos poderosos.
Tenta inspirar neles o espírito da liberdade e a libertação.
Para ele, não existe causa superior à causa da humanidade, e pode subordinar todos os seus interesses ao interesse mundial.

Tais pessoas são extraordinárias.

Podemos descobrir como aumenta seu número por todos os lugares.

11 – O décimo primeiro sinal  é o sacrifício e o heroísmo.

No trabalho mais insignificante, quem serve à Hierarquia evidencia espírito
abnegado, e em época de crise irradia espírito heroico.

Evidencia coragem, intrepidez e audácia.

Sacrifica seu tempo, seu dinheiro, suas propriedades e até sua vida se for
necessário.

Vive uma vida perigosa, mas não é tolo.

Não é descuidado.

É cauto e extremamente cumpridor das normas.

Sabe que a vida é perigosa, e também sabe que a senda mais curta e rápida é
também a mais perigosa.

12 – O décimo segundo sinal  é a bondade ou a boa-vontade.

Um servidor da Hierarquia deseja o bem para todos, até para aqueles que não podem viver segundo suas normas.

Pensa bem, fala bem e atua em favor do bem, sem discriminação, porque sabe que tendo completa boa-vontade, transmite a vontade de quem governa o universo.

Todo discípulo verdadeiro é um servidor da Hierarquia.

A Hierarquia é uma fonte de bondade.

Tudo o que tenta fazer é ensinar que sejamos bons, que expressemos boa-vontade, e jamais quebrantemos esse princípio com nossos pensamentos, palavras e ações.

É dito que aqueles que chegaram a ser Mestres são os que, durante milhares de anos, não caíram nas armadilhas da má intenção, da difamação e da traição.

A existência de tais vícios em qualquer ser humano revela de imediato que não é um trabalhador da Hierarquia, não importando com que roupa ou posição se apresente.

A bondade é a base da vida de um trabalhador da Hierarquia.

Quando encontramos essas pessoas, nos sentimos seguros, protegidos e abençoados.

Fonte: El discípulo: su desafío esencial
Torkom Saraydarian, Buenos Aires, Kier, 1991
Texto extraído e adaptado pela Equipa de Carina Greco
http://arautodofuturo.wordpress.com

Perseverança


 Extraído de: "O Despertar da Espiritualidade"
Hidemberg Alves da Frota 


Não sabemos se o ano que se inicia será melhor que o ano anterior nem sabemos que espécie de provações enfrentaremos, mas sabemos que precisamos continuar com a nossa caminhada evolutiva, apesar dos momentos de hesitação, incerteza e angústia.

Continuar com a nossa caminhava evolutiva não em razão de elementos externos a nós, mas em
homenagem a nós mesmos, ao tanto que, nesses milêniosa fio, já enfrentamos e superamos, a despeito de tudo.

A jornada evolutiva é um percurso duro de autoconhecimento, autoenfrentamento e autorrealização.

Ninguém começa no topo da escala evolutiva.

É uma trilha permeada de provações e expiações, quedas e recomeços, em que somos convidados pela vida a superar nossas limitações externas e, sobretudo, internas  o eterno canteiro de obras da reforma íntima, a qual, aos poucos, reencarnação após reencarnação, vamos aprendendo a priorizar.

Às vezes, aprendemos com os erros alheios. Às vezes, aprendemos com os nossos próprios erros. Muitas vezes, aprendemos com a dor.E, aos poucos, vamos aprendendo a caminhar em direção à autorrealização.

Sabemos bem quantos momentos difíceis tivemos de enfrentar nesta reencarnação.

Conhecemos a nossa alma.

Sabemos da sua bagagem existencial e das suas vocações.

Perseveremos.

Fácil é falar, é verdade.

Autoria: "O Despertar da Espiritualidade"
Hidemberg Alves da Frota

Sabedoria do Oriente

· Amma
· Bhagavad Gita
· Conversações com Sri Nisargadatta Maharaj'
· Hinduismo
· Krishnamurti
· Ordem Ramakrishna
· Paramahansa Yogananda
· Sathya Sai Baba
· Sri Aurobindo
· Sri Ramakrishna
· Sri Ramana Maharshi
· Vivekananda Centre London

PASSEIO SOCRÁTICO

Caro leitor um pouco de Frei Betto:

Ao viajar pelo Oriente mantive contatos com monges do Tibete, da Mongólia, do Japão e da China.


Eram homens serenos, comedidos, recolhidos e em paz nos seus mantos cor de açafrão. Outro dia, eu observava o movimento do aeroporto de São Paulo: a sala de espera cheia de executivos com telefones celulares, preocupados, ansiosos, geralmente comendo mais do que deviam. Com certeza, já haviam tomado café da manhã em casa, mas como a companhia aérea oferecia um outro café, todos comiam vorazmente. Aquilo me fez refletir: 'Qual dos dois modelo produz felicidade?'

Encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e perguntei: 'Não foi à aula?' Ela respondeu: 'Não, tenho aula à tarde'. Comemorei: 'Que bom, então de manhã você pode brincar, dormir até mais tarde'. 'Não', retrucou ela, 'tenho tanta coisa de manhã...' 'Que tanta coisa?', perguntei. 'Aulas de inglês, de balé, de pintura, piscina', e começou a elencar seu programa de garota robotizada. Fiquei pensando: 'Que pena, a Daniela não disse: 'Tenho aula de meditação!'

Estamos construindo super-homens e super-mulheres, totalmente equipados, mas emocionalmente infantilizados.

Uma progressista cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em relação à malhação do espírito. Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos:

'Como estava o defunto?'. 'Olha, uma maravilha, não tinha uma celulite!' Mas como fica a questão da subjetividade? Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa?

Hoje, a palavra é virtualidade. Tudo é virtual. Trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem nenhuma preocupação de conhecer o seu vizi­nho de prédio ou de quadra! Tudo é virtual. Somos místicos virtuais, religiosos virtuais, cidadãos virtuais. E somos também eticamente virtuais...

A palavra hoje é 'entretenimento'; domingo, então, é o dia nacional da imbecilização coletiva. Imbecil o apresentador, imbecil quem vai lá e se apresenta no palco, imbecil quem perde a tarde diante da tela. Como a publicidade não consegue vender felicidade, passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: 'Se tomar este refrigerante, calçar este tênis, ­ usar esta camisa, comprar este carro, você chega lá!' O problema é que, em geral, não se chega! Quem cede desenvolve de tal maneira o desejo, que acaba­ precisando de um analista. Ou de remédios. Quem resiste, aumenta a neurose.

O grande desafio é começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento globalizante, neoliberal, consumista. Assim, pode-se viver melhor. Aliás, para uma boa saúde mental três requisitos são indispensáveis: amizades, auto-estima, ausência de estresse.

Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil, constrói-se um shopping center. É curioso: a maioria dos shoppings centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de missa de domingo. E ali dentro sente-se uma sensação paradisíaca: não há mendigos, crianças de rua, sujeira pelas calçadas...

Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno, aquela musiquinha de esperar dentista. Observam-se os vários nichos, todas aquelas capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas. Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Se deve passar cheque pré-datado, pagar a crédito, entrar no cheque especial, sente-se no purgatório. Mas se não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno...

Felizmente, terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hambúrguer do Mc Donald...

Costumo advertir os balconistas que me cercam à porta das lojas: 'Estou apenas fazendo um passeio socrático. ' Diante de seus olhares espantados, explico: 'Sócrates, filósofo grego, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia:


"Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz !"


Os Chackras

* Chacras (do sânscrito) - são os centros de força situados no corpo energético e que têm como função principal a absorção de energia (prana, chi) do meio ambiente para o interior do campo energético e do corpo físico.

Além disso, servem de ponte energética entre o corpo espiritual e o corpo físico.

Há dois chacras magnos (superiores, encefálicos) situados na área energética da cabeça: frontal e coronário.

O chacra coronário é o centro de força situado no topo da cabeça, por onde entram as energias celestes. É o chacra responsável pela expansão da consciência e pela captação das idéias elevadas. É também chamado de chacra
da coroa. Em sânscrito o seu nome é "sahashara", o lótus das mil pétalas. Está ligado à glândula pineal.

A  pineal: é a glândula mais alta do sistema endócrino, situada bem no centro da cabeça, logo abaixo dos dois hemisférios cerebrais. Essa glândula está ligada ao chacra coronário, que, por sua vez, se abre no topo da cabeça, mas tem a sua raiz energética situada dentro dela. Devido a essa ligação sutil, a pineal (também chamada de "epífise") é o ponto de ligação das energias superiores no corpo denso e, por extensão, tem muita importância nos fenômenos anímico-mediúnicos, incluindo nisso as projeções da consciência para fora do corpo físico.

 O chacra frontal é o centro de força situado na área da glabela, no espaço espiritual interno da testa. Está ligado à glândula hipófise (pituitária) e tem relação direta com os diversos fenômenos de clarividência, intuição e percepções parapsíquicas. É o chacra da aprendizagem e do conhecimento.

A visualização das cores azul e dourada nesses centros facilita uma melhor lucidez e rememoração das experiências fora do corpo (projeções da consciência, viagens astrais, projeções astrais, desprendimentos espirituais, viagens fora do corpo, viagens espirituais).

Charlie Chaplin

Por Charles Chaplin

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.


E, então, pude relaxar.


Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.

Quando me amei de verdade, pude perceber que a minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra as minhas verdades.


Hoje sei que isso é... Autenticidade.

Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.


Hoje chamo isso de... Amadurecimento.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.


Hoje sei que o nome disso é... Respeito.

Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável ... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo.


De início, minha razão chamou essa atitude de egoísmo.

Hoje sei que se chama... Amor-próprio.

Quando me amei de verdade, deixei de temer meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.


Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.


Hoje sei que isso é... Simplicidade.

Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e,com isso, errei muito menos vezes.


Hoje descobri a... Humildade.

Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o Futuro. 


Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.

Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.

Quando me amei de verdade, percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando eu a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.


Tudo isso é.... Saber viver!!!

"Não devemos ter medo dos confrontos... Até os planetas se chocam e do caos nascem as estrelas."


(Desconheço a autoria)

A Porcelana do Rei

Achava-se, certa vez, Confúcio o grande filósofo, na sala do trono.

Em dado momento o Rei, afastando-se por alguns instantes dos ricos mandarins que o rodeavam, dirigiu-se ao sábio chinês e perguntou-lhe:

¾ Dizei-me, o honrado Confúcio: como deve agir um magistrado? Com extrema severidade a fim de corrigir e dominar os maus, ou com absoluta benevolência ¾ a fim de não sacrificar os bons?

Ao ouvir as palavras do soberano, o ilustre filósofo conservou-se em silêncio; passados alguns minutos de profunda reflexão, chamou um servo, que se achava perto, e pediu-lhe que trouxesse dois baldes ¾sendo um com água fervente e outro com água gelada.

Ora, havia na sala, adornando a escada que conduzia ao trono, dois lindos vasos dourados de porcelana. Eram peças preciosas, quase sagradas, que o Rei muito apreciava.

Preparava-se o servo obediente para despejar, como lhe fora ordenado, a água fervendo num dos vasos e a gelada no outro, quando o Rei, emergindo de sua estupefação, interveio no caso com incontida energia:

¾ Que loucura é essa ó venerável Confúcio! Queres destruir essas obras maravilhosas! A água fervente fará, certamente arrebentar o vaso em que for colocada; a água gelada fará partir-se o outro!

Confúcio tomou então de um dos baldes, misturou a água fervente com a água gelada e, com a mistura assim obtida, encheu os dois vasos sem perigo algum.

O poderoso monarca e os venerandos mandarins observaram atônitos a atitude singular do filósofo.

Este, porém, indiferente ao assombro que causava aproximou-se do soberano e assim falou:

¾ A alma do povo, ó Rei, é como um vaso de porcelana, e a justiça do Rei é como água. A água fervente da severidade ou a gelada da excessiva benevolência são igualmente desastrosas para a delicada porcelana; manda, pois, a Sabedoria e ensina a Prudência que haja um perfeito equilíbrio entre a severidade ¾ com que se pode castigar o mau, e a longanimidade com que se deve educar e corrigir o bom.

A Sabedoria do Silêncio,



Os nossos sábios ancestrais já sabiam do silêncio.
O silêncio como chave para ouvir o que está no eter universal.
A Linguagem do Coração, manifesta-se entre as pausas...dos pensamentos...da tagarelice mental...da mente macaco como diriam os sábios no Oriente.
Silenciar, contemplar, sintonizar, ouvir...
A escuta que curva-se diante do Grande Mistério e dele pode receber bençãos.
Vibrar na Natureza e nela conectar-se.
Pulsar e Reverberar.
Confiar.
O silêncio da noite...o silêncio do dia...
O silêncio contem a força.
A natureza passa a conversar com você.
Você fica em uma escuta que indica o caminho...vc simplesmente sabe...é beber da fonte...
Deixe que o campo da Sabedoria possa regar as novas sementes.
Se você plantou, espere brotar.
Isso é sabedoria.
Ahow!
Cida Medeiros

Passagem além da Índia

"Passagem além da Índia!



Ó, segredo da terra e do céu!



De vós, ó águas oceânicas! Ô regatos sinuosos!



De vós, ó florestas e campos!

De vós, possantes montanhas de minha terra!



De vós, ó planicies! De vós, rochas cinzentas!



Ó, manhãs rubras! Ó, nuvens! Ó, chuvas e neves!



Ó, dia e noite, passagem para vós!



Ó, sol e lua e para vós, estrelas! Sírius e Júpiter!



Passagem para vós!"

Walt Whitman

De Profundis



Esse vídeo inspirou-me muitas coisas:

Primeira a lembrança do Ser Multidimensional e Cósmico.

Segundo a teoria de Hermes Trismegisto, que diz: "O que está em cima, está em baixo e o que está fora está dentro."

Terceiro, uma coisa que li e meu ser romântico achou lindo que é: que todos nós nascemos a partir da divisão de uma mônada divina, partimos através do cosmos para inúmeras possibilidades do universo infinito e que reencontramos e dividimos inúmeras experiências em diversas outras estrelas que são as inúmeras moradas do divino.

Quando nascemos na terra, esse anseio profundo nós leva a querer encontrar nossa alma companheira, amiga, também chamada de alma gêmea.

Penso que isso pode ser verdadeiro em algum nível. Pois quando vislumbramos a possibilidade de ter encontrado nossa alma gêmea o universo interno enche-se de alegria e jubilo.

Quem não quer encontrar um amor verdadeiro?

Viver a experiência do crescimento compartilhado?

Agora viver um relacionamento maduro, de pessoas auto-conscientes e progressistas é algo um tanto raro quanto difícil nessa dimensão humana. Algo para poucos.

Na falta de..."Seres" mais despertos...que estão no caminho da auto-realização e da Maestria Interior, ficamos, então...muito bem consigo mesmo.

Essa ausência de modo algum é motivo de sofrimento.

Apenas quando nos desconectamos do Nosso Ser. E ficamos em sintonia com a dimensão humana apenas, ai vem todos os espectros do sofrimento humano derivado da cultura, crenças, carências, humanidade, mil coisas.

Mas logo que limpamos o Caminho para o Nosso Ser e a conexão se refaz, tudo fica bem em nosso mundo interior. Talvez nos conectamos com a Monada, ou nossa presença Divina e sentimos algo que nós une de um modo completamente único e não há espaço para o sofrimento.

Penso que talvez esse sentimento nostálgico é apenas para indicar ou intuir que somos seres cósmicos, viajantes do universo, apenas numa experiência transitória como Ser Humano.

Em algum lugar do Universo, existe todas as memórias, das verdades universais de cada um de nós e de toda a criação.

Dentro, em ressonância, com algum lugar no Cosmos.

Quando nos sintonizamos com esse "Campo Informacional", então, temos vislumbres de entendimento de nossa origem cósmica.

Em minhas Meditações, ao longo de anos, eu pude contatar Seres Dimensionais, seres de infinita beleza e de uma evolução espetacular, nossa Multidimensionalidade Humana permite perceber realidades em outros níveis de consciência, algo que foge o entendimento comum da realidade que a maioria experimenta.

Realidades Multi-dimensionais extraordinárias. De difícil tradução para essa humanidade.

Despertar a consciência para o nosso Ser Cósmico também é uma Graça do Amor Divino.

O Universo como a Cosmologia diz, está em evolução, em expansão. Acho que a nossa abertura mental para essa possibilidade, também...

Assim falei,

Cida Medeiros

Sucesso por Cida Medeiros


Tudo acontece por uma razão e um fim, e isso nos serve.

Não há essa coisa chamada de fracasso. Há somente resultados.

É importante assumir responsabilidade.

É desnecessário entender tudo para ser capaz de usar tudo que se sabe.

As pessoas são seus maiores recursos.

Trabalho é prazer.

Quando você está à serviço, tudo move-se ao seu encontro.

Ouça sua intuição.

Acredite

Confie

e

Entregue-se.

Cida Medeiros


A dor do não vivido.


(Carlos Drummond de Andrade)

 Definitivo, como tudo o que é simples.

Nossa dor não advém das coisas vividas,
Mas das coisas que foram sonhadas
E não se cumpriram.

Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer,
Apenas agradecer por termos conhecido
Uma pessoa tão bacana,
Que gerou em nós um sentimento intenso
E que nos fez companhia por um tempo razoável,
Um tempo feliz.

Sofremos por quê?

Porque automaticamente esquecemos
O que foi desfrutado e passamos a sofrer
Pelas nossas projeções irrealizadas,
Por todas as cidades que gostaríamos
De ter conhecido ao lado do nosso amor
E não conhecemos,
Por todos os filhos que
Gostaríamos de ter tido junto e não tivemos,
Por todos os shows e livros e silêncios
Que gostaríamos de ter compartilhado,
E não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados,
Pela eternidade.

Sofremos não por que
Nosso trabalho é desgastante e paga pouco,
Mas por todas as horas livres
Que deixamos de ter para ir ao cinema,
Para conversar com um amigo,
Para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe
É impaciente conosco,
Mas por todos os momentos em que
Poderíamos estar confidenciando a ela
Nossas mais profundas angústias
Se ela estivesse interessada
Em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu,
Mas pela euforia sufocada.
Sofremos não porque envelhecemos,
Mas porque o futuro está sendo
Confiscado de nós,
Impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,
Todas aquelas com as quais sonhamos e
Nunca chegamos a experimentar.

Como aliviar a dor do que não foi vivido?
A resposta é simples como um verso:
Se iludindo menos e vivendo mais!!!

A cada dia que vivo,
Mais me convenço de que o
Desperdício da vida
Está no amor que não damos,
Nas forças que não usamos,
Na prudência egoísta que nada arrisca,
E que, esquivando-se do sofrimento,
Perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional.

Carlos Drummond de Andrade

Breve história da medicina

"Breve história da medicina":

500 d. C. - Coma esta raiz e você ficará são.
1000 d. C. - Raiz é coisa de pagão. Faça uma oração a Deus que está no céu.
1792 d. C. - Quem reina é a razão. Tome, pois, esta poção.
1917 d. C. - Poção não resolve. Tome este comprimido.
1950 d. C. - Comprimido não cura. Tome antibiótico.
2002 d. C. - Antibiótico em excesso não é recomendável. Use esta raiz".

Aquarela do Brasil - Coral da Eslovênia


Uma homenagem ao meu amado Brasil. Lindo!
Aquarela do Brasil by Perpetuum Jazzile feat. BR6, performed live at Vokal Xtravaganzza 2008 (October 2008)

Site: http://perpetuumjazzile.si

Goste de alguém de verdade


Goste de alguém que te ame. Alguém que te espere. Alguém que te compreenda mesmo nos momentos de loucura. De alguém que te ajude, que te guie, que seja seu apoio, tua esperança teu tudo. Goste de alguém que não te traia. Que seja fiel, que sonhe contigo. Que só pense em você . Que só pense no teu rosto, na tua delicadeza, no teu espírito. Goste de alguém que volte pra conversar com você depois das brigas, depois do desencontro; de alguém que caminhe junto a ti, que seja companheiro, que respeite tuas fantasias, tuas ilusões. Goste de alguém que te ame. Não goste apenas do AMOR. Goste de alguém que sinta o mesmo.!!

Mente e Doença

Caro leitor,
Esse artigo fala sobre, as conseqüências do stress gerado pela vida moderna,  os conflitos emocionais,  ansiedade e outros distúrbios,
confirmando a influencia sobre a saúde. Nesse artigo, o autor refere-se ao Floral como placebo, isso não é verdade, o floral age nos campos sutis e com isso muda a ressonância vibratória do individuo. É importante notar que o próprio Governo Britânico decidiu regularizar as terapias alternativas e oferecer apoio para que o Conselho para a Saúde Natural fiscalize e atribua penalidades e
responsabilize os que praticam a profissão de forma desonesta, com isso, reconhecendo e validando o efeito curativo e real dos tratamentos alternativos. O que justifica o crescimento dessa categoria de profissionais em todo mundo.
Vale a pena ler essa matéria com o devido crivo analítico.
Cida Medeiros

Mente e Doença
Renato M.E. Sabbatini
Já é de conhecimento popular que os estados psíquicos adversos, como estresse, depressão, ansiedade, raiva, etc., favorecem o desenvolvimento de doenças orgânicas como úlceras do estômago e duodeno, colite, inflamações dos músculos (miosite), doenças da pele (dermatites), diabetes e até câncer. Estima-se que cerca de 50 % das doenças da humanidade tenham algo a ver, direta ou indiretamente, com as disfunções psicológicas.
O que existe de verdade científica em tudo isso ? O conhecimento sobre esta área evoluiu muito a partir da década dos 30s, quando se descobriu a função de uma parte do sistema nervoso que controla as nossos órgãos internos e diversas funções involuntárias, o sistema nervoso autônomo (SNA). Um pesquisador norte-americano, Walter Cannon, ao estudar os fenômenos fisiológicos que acompanham as emoções em seres humanos e animais, observou que, ao enfrentar uma situação de perigo, o nosso organismo passa por uma profunda alteração interna. Uma parte do SNA, chamada sistema simpático, é acionada e dilata as pupilas, diminui o fluxo sanguíneo para a pele e aumenta para os músculos, cérebro e coração, dilata as artérias coronárias, aumenta o metabolismo pela descarga de adrenalina, a freqüência cardíaca e respiratória, etc. Tudo isso tem uma função biológica, que é a de preparar o organismo para a luta, para a defesa ou para a fuga, e dura alguns minutos, pois é uma reação de emergência.
No caso de uma situação crônica de distúrbio emocional ou psicológico, essa reação se perpetua, causando numerosas disfunções e até danos orgânicos permanentes, como entupimento das coronárias, úlceras estomacais e duodenais, etc. O médico e pesquisador canadense Hans Selye, em 1950, batizou essa reação de estresse. Ele descobriu que existe uma enorme ativação do eixo hipófise-adrenal. Estas glândulas secretam hormônios importantíssimos, que controlam muitas de nossas funções metabólicas e fisiológicas internas, que vão desde o ciclo menstrual e a produção de espermatozóides, até a reação à inflamação e a agentes bacterianos externos. O estado de saúde dos tecidos, do sistema imunológico, etc., é profundamente alterado por alguns desses hormônios, como os corticoesteróides. As emoções negativas e o estresse crônico, então, têm a capacidade de afetar nossa resistência às doenças, e que pessoas sujeitas a eles podem ficar doentes, surgindo as enfermidades psicossomáticas.
Mais recente, um ramo da medicina chamada psiconeuroimunologia, tem estudado a relação entre o sistema imunológico, que nos protege contra diversos desvios da estabilidade interna, e os distúrbios psíquicos. Já se sabe, por exemplo, que o estresse e a ansiedade crônicas, bem como a depressão, trazem profundas alterações em nossa capacidade de nos defendermos imunológicamente. Se uma pessoa fica doente por razões puramente orgânicas (por exemplo, desenvolve AIDS), sua reação interna de combate ao organismo invasor e a resistência a doenças oportunísticas é grandemente alterada pela psique. Até mesmo o câncer pode ser favorecido nas pessoas cronicamente deprimidas em função, por exemplo, da perda de uma pessoa amada, de uma separação ou morte de um filho.
Não se conhece exatamente quais são os mecanismos envolvidos na alteração patológica do sistema imune pelo cérebro, mas já temos algumas idéias. Uma parte do nosso cérebro estreitamente ligada ao comportamento emocional, que se chama hipotálamo, secreta vários hormônios liberadores, que atuam sobre a hipófise, ativando-a ou inibindo-a. Esta, por sua vez, faz o mesmo com diversas glândulas-alvo. Por exemplo, um dos hormônios envolvidos na reação imune, que é o ACTH, ou corticotropina, é secretado pela hipófise em resposta ao neurohormônio hipotalâmico chamado CRH. A corticotropina afeta a secreção dos corticoesteróides, que modulam, entre outras coisas, as reações inflamatórias dos tecidos e a produção de anticorpos. Também existem fortes evidências de que o mecanismo genético das células é alterado pela secreção aumentada do cortisol. A função dos genes é alterada, assim como a síntese de proteínas, e a permeabilidade da membrana das células, podendo levar à morte dos neurônios, se eles forem estimulados em excesso (excitotoxicidade).
Tudo isso nos mostra que existe uma relação estreita entre mente e doença. O corolário é que quanto mais saudáveis formos, do ponto de vista emocional e psíquico, melhor será para nossa saúde orgânica. Os antigos já diziam que o bom humor afasta as doenças, e isso é uma verdade, agora sabem os cientistas. A vida moderna traz estresses tremendos e duradouros para muitas pessoas. A competição, o autoritarismo no emprego, a agressividade entre as pessoas, o trânsito confuso e perigoso, o medo de ser assaltado ou assassinado ou de perder o emprego, as aglomerações, enfim, tudo isso está afetando enormemente a saúde das pessoas. A relação mente-corpo também explica muitos efeitos terapêuticos da medicina convencional e o aparente sucesso das medicinas alternativas. Se a pessoa acredita que vai ser curada por alguma coisa, como florais de Bach ou outro placebo qualquer, ela realmente pode se auto-curar, através da modulação do sistema imunológico pela mente. Este fenômeno tem sido reconhecido universalmente, e se denomina shamanismo, ou seja, é o que acontece quando um curandeiro primitivo (shaman) promove curas pelo efeito de sua simples autoridade "miraculosa" e conexão com os "espíritos maléficos", que obedecem aos seus comandos de abandonar o corpo do pobre doente. A medicina moderna não consegue escapar desse fenômeno, embora tenha hoje em seu arsenal drogas, cirurgias e outros meios curativos poderosíssimos. Até mesmo o efeito pós-cirúrgico de uma operação complexa e radical, como um transplante cardíaco, pode ser afetado, em ultima análise, pelas reações psíquicas do paciente.
Publicado em: Jornal Correio Popular, Campinas, SP
Renato M.E. Sabbatini é doutor em neurofisiologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo em Ribeirão Preto. Realizou pesquisas como cientista convidado e para o seu pós-doutorado no Instituto Max Planck de Neurobiologia em Munique, Alemanha. Atualmente  é coordenador de Informática Médica e professor adjunto da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP. Dentre suas inúmeras atividades, destaca-se também a de editor associado e presidente do  conselho editorial da revista on-line  "Cérebro & Mente".
Email: sabbatini@nib.unicamp.br


Oração, escrita por Nicholas Flamel



Nicolas Flamel (nasceu em 1330 em Pontoise, França, falecido em 22 de março de 1418 em Paris), foi um dos maiores alquimistas da história. Casado com Dame Perrenele Flamel. Segunda a lenda teria fabricado a pedra filosofal, o elixir da longa vida e realizado a transmutação de metais em ouro por meio de um livro misterioso.

Eu acredito que a Alquimia dos tempos modernos poderia muito bem ser aplicado na vida emocional. Isto é, o chumbo do peso amargo das incompreensões da vida em Sabedoria, por exemplo;

A prata seria nossas ações a partir da dissolução do Eu e o deixar-se ir pelo "Ser Essencial"; O Fluxo da Vida. A Consciência.

A transmutação dos elementos em ouro seria a prática Alquimica do Ódio em Amor.

Dominar essa ciência em todas as nossas relações.

Seria a Metáfora dos tempos modernos, sair da condição de "Super Egos", "Donos da Verdade", ou "Fanáticos Ideológicos", em fluir do Ser Essencial em sintonia com o Campo de Sabedoria Universal.

Uma pratica bem conhecida e alcançada na Meditação e praticada no Vedanta.

Visando com isso, o bem estar de todos.

E quem sabe, sonhando mais alto, criar sociedades auto-sustentáveis, baseadas no mútuo respeito, no amor ao próximo, no crescimento em conjunto e no auto-conhecimento constante e finalmente no espírito de gratidão e de reconhecimento pelos valores e talentos que cada um carrega.

Eis uma oração, para os visionários.

Cida Medeiros


Oração de Nicholas Flamel


Esta oração, escrita pelo célebre alquimista francês Nicholas Flamel consiste em um legado de rara beleza e profundidade, riquíssima em seu conteúdo, de grande valia para o buscador espiritual. Foi utilizada como auxilio por um grande número de alquimistas em seus trabalhos.Vejamos:

Deus Todo-Poderoso, Eterno, pai da luz, de quem vêm todos os bens e todos os dons de perfeição, imploro a Vossa infinita misericórdia; permiti-me conhecer a Vossa infinita sabedoria; é ela que rodeia o Vosso trono, que criou e realizou, que conduz e conserva tudo.

Dignai-Vos enviar-me do céu o Vosso santuário, e do trono a Vossa glória, a fim de que seja e que opere em mim; é ela que é senhora de todas as artes celestes e ocultas, que possui a ciência e a inteligência de todas as coisas. Fazei com que ela me acompanhe em todas as minhas obras, que, pelo seu espírito, eu obtenha a verdadeira inteligência, que eu proceda infalivelmente na arte nobre a que me consagrei, na pesquisa da miraculosa Pedra dos sábios, que escondestes do mundo, mas que costumais revelar pelo menos aos vossos eleitos.

Que essa Grande Obra, que devo executar neste mundo, a comece, a prossiga e a termine de modo feliz; que, contente, eu viva satisfeito para sempre. Peço-vos, por Jesus Cristo, a Pedra celeste, angular, miraculosa e firmada em toda a eternidade, que governa e reina convosco.

A roupa de Gandhi...

A roupa de Gandhi...

Mahatma Gandhi provou que a "roupa não faz o homem".

Só usava uma tanga a fim de se identificar com as massas simples da Índia.

Certa vez chegou assim vestido numa festa dada pelo governador inglês.

Os criados não o deixaram entrar.

Voltou para casa e enviou um pacote ao governador, por um mensageiro.

Continha um terno.

O governador ligou para a casa dele e lhe perguntou o significado do embrulho.

O grande homem respondeu:

- Fui convidado para a sua festa, mas não me permitiram entrar por causa da minha roupa.

-Se é a roupa que vale, eu lhe enviei o meu terno...

Babaji fala sobre mudança


Gosto muito das palavras de Babaji, muitas vezes em tempo de aflição, evoco sua presença luminosa, chamando por várias vezes seu nome e sempre recebo alguma benção, eis seu ensinamento no dia de hoje:

"A mudança não é nada de novo. É uma lei da natureza. Tudo o que nasce deve morrer e o que morre deve nascer. O ser humano é escravizado pela sua natureza inferior. Eu vim para conduzir os seres humanos a uma senda mais elevada. O Eu Superior deve ser desenvolvido para que o Eu Inferior seja destruído e o coração seja transformado. Sejam humanos. Levem esta mensagem para o mundo"

Babaji

Oração faz Bem a Saúde


Estudo revela que oração estimula parte do cérebro responsável por sistema imunológico

Após estudo com milhares de pessoas, médicos norte-americanos descobriram que a fé faz bem à saúde.
Segundo o estudo, pessoas que tem uma religião vivem mais.
Quem reza, ora ou freqüenta uma igreja vive 29% mais do que os ateus.
Cerca de 125 mil pessoas, reunidas em 42 estudos, foram entrevistadas.
Dessas entrevistas, foram registrados mais de 10 mil casos de cura pela fé.
Para os cientistas, rezar ou orar faz bem à saúde.
Eles ainda não conseguem explicar por que, mas suspeitam de que, orando,
religiosos estimulam a parte do cérebro responsável pelo sistema imunológico.
Sendo assim, a fé fortalece o corpo e alimenta a alma.
Em testes feitos em laboratório, os cientistas estimularam a parte do cérebro
responsável pelo sistema imunológico, fazendo com que os pacientes experimentassem o sentimento da fé.

Segundo o Médico e Pesquisador Herbert Benson, da Faculdade de Medicina da Universidade Harvard,
maiores informações: Timeless Healing.


Cida Medeiros


Androginia é um Arquétipo



Podemos falar sobre Androginia numa visão mais ampla, onde Um contém o Dois e a seguir a definição:


Andro = masculino
Gyne = feminino


Androginia é um Arquetipo que faz parte da Psique Humana.

Arquetipo é um tipo arcaico ou primordial de uma imagem coletiva e universal que existe desde os tempos mais remotos.

Sobre arquetipos poderíamos dizer que é uma especie de força que dão origem às imagens
das tradições tribais primitivas, dos mitos e contos de fadas, e da mídia contemporânea.

São inconcientes, sua precença só pode ser intuída através de motivos e simbolos poderosos
que conferem uma forma definida aos conteúdos psíquicos.


Então, podemos dizer que a Androginia é um desses Arquetipos, que vemos presente sempre
nos mitos e simbolos, que se reconhecidos e evocados, têm a capacidade de energizarem a
potência criativa dos homens e das mulheres de maneira que a maioria de nós hoje mal
pode imaginar.


Androginia é o Arquetipo mais antigo, ele provém do Arquetipo do Absoluto, e esse é o unico que
tem sobremacia sobre a Androginia.


O Absoluto é o incognoscível e esta além da experiência humana. O arquetipo da Androginia
aparece no ser humano como um senso inato da unidade cósmica primordial, isto é, unidade e
inteireza, que antecede qualquer separação.


Inicialmente existe a Unidade Primordial, num dado momento da sequencia cósmica, ocorre
um rompimento e passa a existir Dois, como contrários. Somente a partir de se estabelecerem
como entidades separadas ocorre o fenomeno da multiplicidade.


Na sequencia a polarizaçao, o claro e o escuro, a noite e o dia, quente e o frio, o eterno e o
temporal, o espirito e a matéria, o positivo e o negativo, a arte e a ciencia,
a guerra e a paz, o masculino e o feminino.


O Par masculino/feminino, homem/mulher serve como expressão simbolica do poder energético subjacente a todas as outras polaridades. São princípios criadores.


Sem a união do principio feminino e masculino a centelha da criaçao não pode ser realizada.


A vida acontece a partir da polarizaçao das forças masculinas e femininas que geram criação.
E isso desde o ponto da sexualidade propriamente dita entre casais, Homem e Mulher que recriam a vida todo o tempo, como pode transcender as forças primordiais do sexo biológico e trancender os limites da matéria recriando o casamento entre forças masculinas e positivas que estão presentes na Psique do individuo e que transcende os papeis habituais entre sexos.


Uma alma feminina pode nascer num corpo feminino e uma alma masculina pode nascer num corpo masculino. O que mais se evidencia na vida humana.


Como também pode ocorrer de uma Natureza predominantemente Yang nascer num corpo feminino e ter a necessidade de uma contraparte feminina para harmonizar e complementar sua natureza.

Isso independentemente de funçao biologica e sexual. Isso é um fato inegável da natureza humana.


Texto produzido a partir do estudo e analise do Livro:
Androginia - Rumo a uma Nova Teoria da Sexualidade
Ed. Cultrix.

Cida Medeiros