A Terapia Sistêmica Fenomenológica leva o individuo a ver as coisas como elas são.
O primeiro passo para a cura é a aceitação da realidade como ela é.
Do que emerge.
Observando, reconhecendo, dialogando e seguindo em frente.
O Terapeuta procura levar o "outro" a fonte.
Despertar no "outro" a Presença.
O Essencial.
Por isso, o Terapeuta precisa saber sintonizar-se com sua própria fonte interior.
Saber beber dessas águas.
Purificar-se das impregnações das emanações negativas.
Estar em sintonia com o Ser, com a Presença.
Assim, poderá despertar no outro, se ele estiver preparado, a vastidão dos universos internos.
Com a Presença e o Ser, podemos trilhar os caminhos internos, enfrentando as imagens, as
memórias, as forças arquetípicas, sentimentos e estados de caos interno.
Como alguém que caminha do lado, com uma lanterna acesa.
Em posse de si mesmo, com a percepção do caminho e com a clareza de intensão.
Na mais plena igualdade humana.
Depois que chegamos na fonte, nos entregamos a ela.
Podemos então beber das águas puras e cristalinas.
Beber da lucidez!
Revigorar-se.
E entregar-se ao fluxo.
Pois é manancial de infinitas possibilidades...
e suas águas
são fonte de sabedoria perene.
Portanto,
É essencial que se ultrapasse o tempo interno ruim.
Para isso,
Voltar para dentro,
Não julgar, não condenar, não interferi, apenas observar como é.
E seguir lado a lado.
O trabalho de constelações familiares acolhe o que se passa na "alma".
A alma individual está imersa na "Alma familiar".
A alma normalmente está conectada com muitas outras almas tribais, isto é, memórias que de alguma forma estão carregadas de informação a respeito de um cultura, de uma sociedade ou de um grupo social que "aparentemente" não tem nada haver com que o individuo está vivendo no momento presente, ou até mesmo, com o proposito evolutivo dessa vida.
A entidade humana está influenciado por memórias, por uma "alma tribal", por contextos trans-geracionais.
A Jornada de Cura é a oportunidade de trazer à tona esses aspectos que estão inconscientes e influenciando de modo negativo a vida da pessoa.
A Grande Alma, segundo Bert Hellinger é o lugar que nos libertamos.
Onde os inimigos se reconciliam.
Os ódios são pacificados.
As injustiças liberadas.
E quando todos descansam em paz, sentimos alivio, nos conectamos internamente com nosso potencial evolutivo e podemos seguir adiante com a vida que nos resta.
A Grande Alma, também é a Fonte.
Cida Medeiros
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