Essa assunto que esta fartamente veiculada na internet, vem contribuir para a reflexão sobre o quanto somos responsáveis no processo de auto-cura.
E como nossas escolhas contribuem ou não para o sucesso de nossas realizações.
E claro, que uma boa dose de amor próprio.
Nessa Reportagem veiculada na revista época na semana do dia 16 de junho de 2008, relata a experiência de como uma Médica americana se recuperou de um “derrame cerebral” com muito exercício e pensamento positivo.
Cida Medeiros
Leiam a matéria abaixo:
A FORÇA DA MENTE CONTRA O DERRAME
“Quando acordou na manhã de 10 de dezembro de 1996, a americana Jill Bolte Taylor sentiu uma dor incomum atrás do olho esquerdo. Ela tomou café e seguiu para os exercícios matinais… No banho, já com a visão turva e sem distinguir onde era o começo e o final do próprio braço, ela se deu conta que estava tendo um derrame”.
“Não andava, não falava, não lia nem escrevia. Jill que é professora da Faculdade de Medicina da Universidade de Indiana tivera um Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico (AVC). O derrame foi causado por uma artéria que se rompeu. O sangue se espalhou pela caixa craniana…”
“A história poderia ser banal. O que a torna surpreendente e inspiradora é a forma como Jill encarou o problema. Durante o Derrame, ela diz ter sentido uma paz interior nunca experimentada antes. Para perpetuar a sensação, decidiu que evitaria pensamentos negativos dali em diante. Sendo neuroanatomista, ela sabe que o cérebro tem a capacidade de se regenerar depois de sofrer uma lesão, ainda que de forma limitada. Ao evitar os pensamentos negativos, Jill acredita ter interferido de forma consciente na reconstrução do próprio cérebro. Com o passar dos meses, vários circuitos afetados pelo derrame voltaram a funcionar. “Quando os circuitos não-funcionais voltaram a ativa, eu pude escolher entre estimulá-los ou não, afirma Jill”. “Toda vez que sentimentos ruins tentavam me tomar, eu voltava minha atenção para outra coisa”. “Agora, o circuito da raiva raramente funcionava, porque eu desarmei o gatilho.”
“Durante a recuperação, ela percebeu que certos pensamentos estimulam os circuitos emocionais e resultam numa resposta fisiológica boa ou ruim. Todos nós temos a habilidade de escolher em que focar nossa mente. É mais ou menos o que defendem os adeptos da meditação. Ela teve o acompanhamento de uma terapeuta (fonoaudiólogo), que a ajudou a recuperar a fala, contou com a ajuda da mãe que ensinou a filha a ler novamente, montar quebra-cabeças, se alimentar, ir ao banheiro. Jill também dormiu bastante, o que parece ter contribuído para a recuperação do cérebro”.
Jill ficou famosa nos Estados Unidos e inclusive entrou na lista das 100 pessoas mais influentes da revista TIME. Escreveu o livro My Stroke of Insight que será lançado em agosto no Brasil.
“Os neurologistas mais céticos argumentam que as recomendações da neuroanatomista não representam nenhuma revolução no tratamento de pessoas que sofreram o derrame. É preciso lembrar que o derrame sofrido pela médica não provocou uma lesão cerebral muito grande. Mas concordam que as ligações entre os neurônios podem ser transformadas a partir das atividades desenvolvidas no dia-a-dia . Depois de traumas, estímulos como a leitura e a FISIOTERAPIA melhoram as funções cerebrais nas áreas que sofreram lesões”.
“Evitar o pessimismo e ter esperança é bom para o tratamento de qualquer doença, afirma o neurologista brasileiro Felipe Fregni, professor da Universidade de Havard. A desmotivação é o que mais prejudica a reabilitação dos pacientes de acidentes vasculares cerebrais. Os avanços são lentos. Recuperar a fala e os movimentos requer um treinamento intenso e repetitivo. Muita gente desiste. Apostando que daria certo, Jill teve disciplina e persistiu.”
“Hoje Jill está completamente recuperada”.
E como nossas escolhas contribuem ou não para o sucesso de nossas realizações.
E claro, que uma boa dose de amor próprio.
Nessa Reportagem veiculada na revista época na semana do dia 16 de junho de 2008, relata a experiência de como uma Médica americana se recuperou de um “derrame cerebral” com muito exercício e pensamento positivo.
Cida Medeiros
Leiam a matéria abaixo:
A FORÇA DA MENTE CONTRA O DERRAME
“Quando acordou na manhã de 10 de dezembro de 1996, a americana Jill Bolte Taylor sentiu uma dor incomum atrás do olho esquerdo. Ela tomou café e seguiu para os exercícios matinais… No banho, já com a visão turva e sem distinguir onde era o começo e o final do próprio braço, ela se deu conta que estava tendo um derrame”.
“Não andava, não falava, não lia nem escrevia. Jill que é professora da Faculdade de Medicina da Universidade de Indiana tivera um Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico (AVC). O derrame foi causado por uma artéria que se rompeu. O sangue se espalhou pela caixa craniana…”
“A história poderia ser banal. O que a torna surpreendente e inspiradora é a forma como Jill encarou o problema. Durante o Derrame, ela diz ter sentido uma paz interior nunca experimentada antes. Para perpetuar a sensação, decidiu que evitaria pensamentos negativos dali em diante. Sendo neuroanatomista, ela sabe que o cérebro tem a capacidade de se regenerar depois de sofrer uma lesão, ainda que de forma limitada. Ao evitar os pensamentos negativos, Jill acredita ter interferido de forma consciente na reconstrução do próprio cérebro. Com o passar dos meses, vários circuitos afetados pelo derrame voltaram a funcionar. “Quando os circuitos não-funcionais voltaram a ativa, eu pude escolher entre estimulá-los ou não, afirma Jill”. “Toda vez que sentimentos ruins tentavam me tomar, eu voltava minha atenção para outra coisa”. “Agora, o circuito da raiva raramente funcionava, porque eu desarmei o gatilho.”
“Durante a recuperação, ela percebeu que certos pensamentos estimulam os circuitos emocionais e resultam numa resposta fisiológica boa ou ruim. Todos nós temos a habilidade de escolher em que focar nossa mente. É mais ou menos o que defendem os adeptos da meditação. Ela teve o acompanhamento de uma terapeuta (fonoaudiólogo), que a ajudou a recuperar a fala, contou com a ajuda da mãe que ensinou a filha a ler novamente, montar quebra-cabeças, se alimentar, ir ao banheiro. Jill também dormiu bastante, o que parece ter contribuído para a recuperação do cérebro”.
Jill ficou famosa nos Estados Unidos e inclusive entrou na lista das 100 pessoas mais influentes da revista TIME. Escreveu o livro My Stroke of Insight que será lançado em agosto no Brasil.
“Os neurologistas mais céticos argumentam que as recomendações da neuroanatomista não representam nenhuma revolução no tratamento de pessoas que sofreram o derrame. É preciso lembrar que o derrame sofrido pela médica não provocou uma lesão cerebral muito grande. Mas concordam que as ligações entre os neurônios podem ser transformadas a partir das atividades desenvolvidas no dia-a-dia . Depois de traumas, estímulos como a leitura e a FISIOTERAPIA melhoram as funções cerebrais nas áreas que sofreram lesões”.
“Evitar o pessimismo e ter esperança é bom para o tratamento de qualquer doença, afirma o neurologista brasileiro Felipe Fregni, professor da Universidade de Havard. A desmotivação é o que mais prejudica a reabilitação dos pacientes de acidentes vasculares cerebrais. Os avanços são lentos. Recuperar a fala e os movimentos requer um treinamento intenso e repetitivo. Muita gente desiste. Apostando que daria certo, Jill teve disciplina e persistiu.”
“Hoje Jill está completamente recuperada”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Bem vindo! Deixe aqui seu comentário.