Experimento consegue "prever" decisão cerebral
Grupo alemão questiona limites do livre arbítrio
DA REPORTAGEM LOCAL
As decisões atribuídas ao livre arbítrio humano podem ser formadas
inconscientemente vários segundos antes de o cérebro tomar
consciência delas. Essa é a conclusão defendida por um estudo publicado ontem pela revista "Nature Neuroscience" . O trabalho se baseou em um experimento no qual voluntários tiveram seus cérebros monitorados por ressonância magnética.
No teste, elaborado por cientistas do Instituto Max Planck para
Cognição Humana e Ciências Cerebrais, de Leipzig (Alemanha), pessoas tinham de decidir livremente por apertar um de dois botões em um controle. Ao mesmo tempo ficavam olhando uma seqüência de letras projetada numa tela, que não deveria influir na decisão. Os voluntários tinham apenas de dizer que letra estavam observando quando finalmente decidiam qual botão apertar.
Comparando o momento em que as pessoas se diziam conscientes de suas decisões com padrões de atividade cerebral registrados no aparelho de ressonância magnética, os cientistas tiraram sua conclusão.
"Descobrimos que o resultado de uma decisão pode ser codificado como atividade cerebral nos córtices pré-frontal e parietal [regiões na
superfície do cérebro] até dez segundos antes de entrarem na
consciência", escrevem os autores do estudo, liderado por John-Dylan Haynes. "A impressão de que podemos escolher livremente entre duas possíveis linhas de ação é essencial para nossa vida mental. Contudo, é possível que essa experiência subjetiva de liberdade não seja mais do que uma ilusão e nossas ações sejam iniciadas por processos mentais inconscientes bem antes de tomarmos consciência de nossa intenção de agir."
http://www1. folha.uol. com.br/fsp/ ciencia/fe140420 0802.htm folha.uol. com.br/fsp/ ciencia/fe140420 0802.htm
__._,_.___ Grupo alemão questiona limites do livre arbítrio
DA REPORTAGEM LOCAL
As decisões atribuídas ao livre arbítrio humano podem ser formadas
inconscientemente vários segundos antes de o cérebro tomar
consciência delas. Essa é a conclusão defendida por um estudo publicado ontem pela revista "Nature Neuroscience" . O trabalho se baseou em um experimento no qual voluntários tiveram seus cérebros monitorados por ressonância magnética.
No teste, elaborado por cientistas do Instituto Max Planck para
Cognição Humana e Ciências Cerebrais, de Leipzig (Alemanha), pessoas tinham de decidir livremente por apertar um de dois botões em um controle. Ao mesmo tempo ficavam olhando uma seqüência de letras projetada numa tela, que não deveria influir na decisão. Os voluntários tinham apenas de dizer que letra estavam observando quando finalmente decidiam qual botão apertar.
Comparando o momento em que as pessoas se diziam conscientes de suas decisões com padrões de atividade cerebral registrados no aparelho de ressonância magnética, os cientistas tiraram sua conclusão.
"Descobrimos que o resultado de uma decisão pode ser codificado como atividade cerebral nos córtices pré-frontal e parietal [regiões na
superfície do cérebro] até dez segundos antes de entrarem na
consciência", escrevem os autores do estudo, liderado por John-Dylan Haynes. "A impressão de que podemos escolher livremente entre duas possíveis linhas de ação é essencial para nossa vida mental. Contudo, é possível que essa experiência subjetiva de liberdade não seja mais do que uma ilusão e nossas ações sejam iniciadas por processos mentais inconscientes bem antes de tomarmos consciência de nossa intenção de agir."
http://www1. folha.uol. com.br/fsp/ ciencia/fe140420 0802.htm folha.uol. com.br/fsp/ ciencia/fe140420 0802.htm
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